21% dos brasileiros temem que discussão política gere briga na ceia de Natal, aponta Quest
23 de dezembro de 2023

Da Revista Cenarium Amazônia*
SÃO PAULO (SP) – Um percentual considerável de brasileiros teme que discussões políticas no seio de suas famílias atrapalhem a celebração de Natal. Um ano depois das eleições presidenciais, 21% afirmam ter esse receio, segundo pesquisa do Genial/Quaest.
E mais: 10% dizem que diferenças políticas foram importantes para que decidissem não se reunir com familiares nas festas natalinas. 9% afirmam conhecer alguém da família que, simplesmente, não vai aos encontros de Natal por questões ou brigas políticas.

O receio de discussões familiares é maior entre os mais jovens. Entre os que têm de 16 a 34 anos, 23% têm medo que as reuniões terminem em briga, contra 20% de quem tem entre 35 e 59 anos e 18% entre os mais velhos.
Há diferenças significativas também entre regiões. No Nordeste, 16% têm medo das brigas por questões políticas, contra 23% no Sudeste, 20% no Sul e 23% no Centro-Oeste.
Não há diferença significativa entre pessoas de renda familiar diferente, nem entre católicos, nem entre evangélicos. O percentual dos que têm receio de discussões familiares ligadas à política, no Natal, também é parecido entre os eleitores de Lula (20%) e os de Jair Bolsonaro (22%).
O Natal, no entanto, segue sendo um momento importante de celebração: 82% dos brasileiros dizem que pretendem celebrar a data com a família.
O instituto também perguntou às pessoas se a ceia de Natal deste ano será mais farta: 25% disseram que sim, 36% afirmaram que seria igual a do ano passado, e 35%, que ela será pior.
Do total, 22% afirmaram que vão comprar mais presentes de Natal que no ano passado, 27% disseram que vão adquirir a mesma quantidade e 48% responderam que as compras vão minguar.
A diferença entre eleitores de Lula e de Bolsonaro, neste ponto, é gritante: 39% dos que votaram no petista afirmam que a ceia de Natal será mais farta, contra apenas 10% dos eleitores de Bolsonaro.
Já sobre presentes, 67% dos bolsonaristas afirmam que vão comprar menos coisas neste ano, contra 33% dos que declaram voto em Lula.