2º turno tem disputa acirrada em cinco capitais e favoritos em outras 13 cidades
Os candidatos a prefeito de Recife João Campos (PSB) e Marília Arraes (PT), que têm 50% cada um dos votos válidos, segundo o Ibope.(Divulgação/Internet)
Com informações da Veja
MANAUS – O segundo turno das eleições municipais chega ao dia da votação neste domingo, 29, com disputas bastante apertadas em cinco capitais – onde não há diferença entre os contendores ou ela está dentro da margem de erro, segundo levantamentos feitos pelo Ibope – e favoritos bastante claros em outras treze – em alguns casos, virtualmente eleitos.
Em três capitais há um rigoroso empate numérico, com cada candidato tendo 50% das intenções de votos válidos: em Recife, com Marília Arraes (PT) e João Campos (PSB); em Vitória, com Lorenzo Pazolini (Republicanos) e João Coser (PT); e em Cuiabá, com o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) e Abílio Júnior (Podemos).
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Considerando as pesquisas imediatamente anteriores, feitas no início da semana, há oscilações positivas, mesmo que dentro da margem de erro, favorecendo Marília Arraes (tinha 49% no dia 25), João Coser (possuía 47% no dia 23) e Emanuel Pinheiro (estava com 46% no dia 23).
Outras duas capitais têm empates técnicos. Em Porto Alegre, Manuela D’Ávila (PCdoB) tem 51% das intenções de votos válidos contra 49% de Sebastião Melo (MDB). A ex-deputada federal virou a disputa, que estava a favor de Melo no levantamento feito pelo Ibope na terça-feira, dia 24 de novembro: ele então tinha 54% contra 46% da adversária. A margem de erro na capital gaúcha é de três pontos percentuais.
Também há empate técnico na cidade de Manaus, onde David Almeida (Avante) tem 52% contra 48% de Amazonino Mendes (Podemos). A margem de erro é de quatro pontos percentuais. Em relação ao levantamento anterior, há um movimento de subida do ex-prefeito e ex-governador Amazonino Mendes, que tinha 41% contra 59% do adversário no dia 21 de novembro.
Favoritos
Nas maiores capitais, a disputa parece estar definida no Rio de Janeiro, onde Eduardo Paes (DEM) tem 68% dos votos válidos contra 32% do atual prefeito, Marcelo Crivella (Republicanos); em Fortaleza, onde o deputado estadual José Sarto (PDT) tem 61% contra 39% do Capitão Wagner (Pros); e em Belém, onde o ex-prefeito Edmilson Rodrigues (PSOL) tem 58% contra 42% do delegado Everaldo Eguchi (Patriota).
Também despontam como grandes favoritos o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, que tem 57% contra 43% de Guilherme Boulos (PSOL) – que contraiu Covid-19 e está em quarentena, não podendo nem mesmo votar neste dia. A infecção foi anunciada na mesma data em que haveria o debate na TV Globo, o único que seria promovido pela emissora na eleição paulistana deste ano e que foi cancelado.
Em outras três capitais com mais de 1 milhão de habitantes, também há um favorito na disputa: em Goiânia, onde o ex-governador Maguito Vilela (MDB) tem 59% contra 41% do senador Vanderlan Cardoso (PSD); em Maceió, onde o deputado federal João Henrique Caldas (PSB) tem 57% contra 43% de Alfredo Gaspar de Mendonça (MDB); e em São Luís, onde Eduardo Braide (Podemos) tem 54% contra 46% de Duarte Júnior (Republicanos) — neste caso, no entanto, como a margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, o favoritismo é um pouco mais apertado.
Em termos percentuais, o maior favorito do segundo turno nas capitais é o vice-prefeito de Boa Vista, Arthur Henrique (MDB), que tem 79% dos votos válidos contra 21% de seu oponente, o deputado federal Ottaci Nascimento (Solidariedade).
Também há favoritismos amplos em Teresina, onde o ex-deputado estadual José Pessoa Leal (MDB) tem 68% contra 32% de Kleber Montezuma (PSDB); Rio Branco, onde Tião Bocalom (PP) tem 65% contra 35% da atual prefeita, Socorro Neri (PSB); em Aracaju, onde o atual prefeito, Edvaldo Nogueira (PDT) tem 62% contra 38% da delegada Danielle Garcia (Cidadania); em Porto Velho, onde o prefeito Hildon Chaves (PSDB) tem 60% contra 40% de Cristiane Lopes (PP); e em João Pessoa, onde o ex-governador e ex-prefeito Cicero Lucena (PP) tem 58% contra 42% de Nilvan Ferreira (MDB).
Outras capitais
Sete capitais definiram os seus prefeitos já no primeiro turno: Salvador (Bruno Reis, do DEM), Belo Horizonte (Alexandre Kalil, do PSD), Curitiba (Rafael Greca, do DEM), Florianópolis (Gean Loureiro, do DEM), Natal (Alvaro Dias, do PSDB), Campo Grande (Marquinhos Trad, do PSD) e Palmas (Cinthia Ribeiro, do PSDB).
Duas capitais não tiveram votações. Além de Brasília, que não tem prefeito, Macapá ainda não teve votação neste ano em razão da crise no abastecimento de energia elétrica que atingiu o estado. Na capital do Amapá, o primeiro turno será no dia 6 de dezembro e o segundo, caso seja necessário, no dia 20 de dezembro.
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