À Folha, governador do AM rebate acusações, fala em politicagem e diz que nova cepa era imprevisível

O vice Almeida Filho disse que Wilson Lima adotou política de imunidade de rebanho de Bolsonaro (Reprodução/ Internet)

Com informações da Folha de São Paulo

SÃO PAULO – O governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), rebateu as acusações do seu vice, Carlos Almeida Filho, sobre a nova cepa de coronavírus ter surgido em Manaus como consequência do alinhamento do governo estadual com as políticas de combate à pandemia defendidas por Jair Bolsonaro.

“Não é hora de politicagem. É hora de trabalhar duro para evitar a perda de vidas humanas e recuperar a economia do Estado do Amazonas, como o governo vem fazendo desde o início desta crise”, disse em nota.

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Em entrevista ao Painel na quarta-feira, 5, Almeida Filho afirmou que o ex-aliado adotou tese defendida pelo presidente, após ser alvo de operação da Polícia Federal.

Lima, na nota, diz que as afirmações do vice não têm fundamento e que elaborou diversos decretos com medidas de restrição e distanciamento. Sobre a nova cepa, o governador afirma que ela chegou de “maneira imprevisível”, mais mortal e aumentou a demanda por oxigênio nos hospitais e unidades de saúde.

O governador amazonense afirma ainda que ampliou em 331% a quantidade de leitos destinados a pacientes com Covid-19 em Manaus e em 340% no interior do Estado. “Esses fatos, por si só, já demonstram o quanto são falsas as alegações de que o governo adotou posições contrárias ao que recomenda a ciência e as instituições de saúde”, afirma.

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