Acre deve receber recursos de R$ 470 milhões para a criação e desenvolvimento de projetos sustentáveis

O Basa é um dos vetores de investimentos em projetos que tenham propostas para o desenvolvimento sustentável na Amazônia (Reprodução/Internet)

Mencius Melo – Da Revista Cenarium

MANAUS – Uma boa notícia para os acreanos que atualmente sofrem com desastres naturais, pandemia e surto de dengue. O Banco da Amazônia (Basa), com sede em Belém do Pará, assinou protocolo de intenções com o governo do Estado do Acre. O ato ocorrido no último dia 17, prevê a aplicação de R$ 470 milhões em projetos sustentáveis. O recurso é oriundo do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) e da carteira comercial do Basa.

O Banco da Amazônia S/A (Basa), é uma instituição com quase meio século de atuação na região da Amazônia Legal e sua sede fica em Belém do Pará (Reprodução/Aeba)

O evento aconteceu no formato digital e contou com a presença do presidente do Basa, Valdecir Tose, o governador do estado do Acre, Gladson Cameli, o superintendente da Suframa, Algacir Polsin, o diretor de Planejamento e Articulação de Políticas da Sudam, André Azevedo, e o superintendente do Basa no Acre, José Luiz Cordeiro.

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Em sua fala, o executivo destacou a importância da instituição na agenda econômica e de fomento do Acre. “A presença do banco no estado é muito significativa e em 2020 atingimos o patamar histórico de R$ 288 milhões aplicados, sendo R$ 149 milhões no setor de comércio, serviço e indústria e R$ 129 milhões para o agronegócio”, detalhou Valdecir Tose.

Dados

Ainda em sua participação Valdecir Tose destacou números que jogam luzes sobre a o alcance das ações da instituição no Estado. O Basa representa 63,3% de todo o crédito de fomento e 32,4% dos créditos totais no Acre. Para 2021, o montante do FNO disponível ao estado é de R$378,41 milhões, além de R$ 91,69 milhões em crédito comercial.

Já o superintendente da Suframa, Algacir Polsin fez questão de destacar o papel da Suframa na busca pelo desenvolvimento regional para além dos muros do Polo Industrial de Manaus (PIM). Entre as ações, Polsin comentou o curso voltado a gestores municipais que a Suframa promoveu no mês de fevereiro, a criação de um banco de projetos para apoiar as prefeituras. Ele também destacou o decreto nº 10.521/2020 que regulamentou a Lei de Informática.

Políticos e executivos se reuniram virtualmente para somar esforços no sentido de investir recursos no Estado do Acre (Reprodução/ Divulgação)

Fora da área metropolitana

A decisão estabelece a aplicação no mínimo de 15% dos recursos obrigatórios de P&D fora da área metropolitana de Manaus. Para completar, Polsin chamou a atenção à portaria ‘Protecsus’ com a criação do ‘Selo Amazônia’. De acordo com ele, o ato cria oportunidades de investir em P&D em áreas distantes e com população mais carente. Por fim destacou a resolução CAS nº 02/2021, que ampliou possibilidades de industrialização da matéria-prima regional para toda a Amazônia Ocidental.

Algacir Polsin encerrou sua fala fazendo uma observação: “Consideramos que o modelo Zona Franca de Manaus que engloba os quatro estados da Amazônia Ocidental mais Macapá e Santana, no Amapá, tem que espraiar riqueza e desenvolvimento e estamos envidando esforços nesse sentido”, finalizou o superintendente da Zona Franca de Manaus.

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