Acusado de atirar em Cristina Kirchner, Fernando Sabag afirma não se arrepender do ato


14 de março de 2023
Acusado de atirar em Cristina Kirchner, Fernando Sabag afirma não se arrepender do ato
Montiel, que é brasileiro, mas vive na Argentina desde criança, afirmou que sua motivação para planejar o homicídio de Cristina era a 'situação do País' (Reprodução/APFDigital)
Da Revista Cenarium*

BUENOS AIRES – Acusado de tentar atirar na vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, Fernando Sabag Montiel, 35, afirmou não se arrepender do ato, em falas veiculadas pelo canal televisivo C5N, na segunda-feira, 13. Trata-se da primeira vez que ele faz uma declaração sobre o episódio desde que foi preso, em setembro passado — ele, hoje, está detido no presídio de Ezeiza, em Buenos Aires.

Montagem mostra momento em que Fernando Sabag Montiel tentou atirar na vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, em Buenos Aires; e uma selfie do atirador (Reprodução)

Montiel, que é brasileiro, mas vive na Argentina desde criança, afirmou que sua motivação para planejar o homicídio de Cristina era a “situação do País”. Ele acrescentou que a razão pela qual não conseguiu disparar foi seu nervosismo. “Puxei o gatilho e o tiro não saiu”, disse ele, afirmando que a arma tinha cinco balas.

O atirador ainda reforçou que agiu sozinho. “Eles estão inventando uma história”, declarou sobre as acusações contra a namorada, Brenda Uliarte, 23, também detida por tentativa de homicídio. A Promotoria sustenta que o ataque foi planejado pelos dois.

Além do casal, Nicolás Gabriel Carrizo, 27, também está preso. Ele era proprietário de um carrinho de algodão-doce que foi visto nas noites anteriores ao crime na esquina do prédio de Cristina, no bairro da Recoleta, na capital argentina.

O ataque ocorreu em frente à casa da vice-presidente, em 1° de setembro de 2022. Montiel se misturou a um grupo de apoiadores que a esperava perto de seu apartamento para manifestar apoio a ela contra as acusações de desviar verbas públicas pelo Ministério Público argentino — ela acabou sendo condenada três meses depois em primeira instância. Ainda cabe recurso.

O suspeito chegou a apontar uma pistola Bersa, de calibre 32, contra o rosto da vice-presidente. Ele usava touca e máscara e teria saído correndo após a arma falhar, mas foi seguido por cinco pessoas e preso.

O caso ainda está em fase de investigação. Recentemente, o promotor à frente do processo, Carlos Rívolo, solicitou, novamente, uma perícia no celular de Montiel, cujo conteúdo teria sido apagado por engano na primeira vez que a polícia esteve com ele em mãos.

(*) Com informações da Folhapress

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