Homem investigado por cometer estupros em série é preso em Manaus
18 de julho de 2024
Imagens do agressor divulgadas pela polícia (Reprodução/PC-AM)
Carol Veras – Da Cenarium
MANAUS (AM) – Capturado na quarta-feira, 17, no bairro Petrópolis, Zona Sul de Manaus, Diego Pinheiro Cavalcante, de 29 anos, é acusado de cometer estupros em série. Em 2018, ele chegou a ser detido por roubo e estupro. Os crimes ocorriam, principalmente, na Zona Sul de Manaus, com o último registro no bairro Cachoeirinha, no dia 15 de julho, próximo ao prédio da Universidade do Estado do Amazonas (UEA), por volta das 6h.
O delegado titular do 1° Departamento Integrado de Polícia (DIP), Cícero Túlio, não descarta a possibilidade de os crimes incluírem a transmissão intencional de doenças sexualmente transmissíveis. A polícia aguarda possíveis denúncias adicionais sobre o caso.
“A gente aguarda, agora, os laudos periciais, em especial os exames laboratoriais que foram realizados para subsidiar esse inquérito e, assim que esses elementos chegarem ao nosso conhecimento, podemos indiciar ele em razão de outros crimes, caso seja comprovado que ele efetivamente teria alguma doença preexistente”, afirma o delegado.
De acordo com a investigação, o homem se disfarçava com o fardamento do antigo emprego, que havia deixado há dois meses e andava pelas ruas para abordava mulheres com uma faca comum de cozinha, as direcionando para imóveis abandonados, onde consumava os atos criminosos. O mesmo ocorria caso as vítimas o abordassem para pedir direções. Durante a prática de violência sexual, Diego anunciava o desejo de transmitir doenças.
Arma branca utilizada pelo agressor sexual (Reprodução/PC-AM)
Delegado Cícero Túlio em investigação (Reprodução/PC-AM)
A polícia utilizou imagens de câmeras de segurança para realizar a captura do suspeito, além de uma pegada deixada pelo agressor em uma cena de crime. A investigação concluiu, pelo número e tipo de calçado, que calçado pertencia a Diego, sendo uma das principais provas para efetuar a prisão dele na quarta-feira.
Provas utilizadas pela polícia para realizar a prisão do agressor (Reprodução/PC-AM )
“Aguardamos que, com a veiculação do caso nos meios de comunicação, outras pessoas tomem coragem e procurem a nossa unidade policial a fim de relatar fatos dessa mesma natureza para subsidiar ainda mais o nosso inquérito e fazer com que ele fique um pouco mais de tempo fora de circulação”, relata o delegado Cícero Túlio
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