Aliado diz que Marina ‘está à disposição’ para disputar Senado por SP
Por: Jadson Lima*
28 de agosto de 2025
MANAUS (AM) – O grupo político da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva (Rede Sustentabilidade), “está à disposição” sobre uma possível candidatura dela ao Senado por São Paulo em 2026, caso o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), não se candidate a uma das duas cadeiras em disputa na Casa Legislativa. A informação foi divulgada pelo jornal Folha de São Paulo.
Marina é deputada federal pelo Estado desde 2022. Antes, ela foi senadora pelo Acre entre 1995 e 2011, antes de mudar seu domicílio para São Paulo. De acordo com a coluna Painel, o nome da ministra surge no momento em que o Governo Lula enfrenta dificuldades em encontrar nomes competitivos no Estado para o governo e as duas vagas ao Senado que serão abertas em 2026.
“Historicamente a ministra se pauta pela contribuição que pode dar para o Brasil. Seu compromisso é com a reeleição do presidente Lula, o fortalecimento da nossa democracia e crescimento de lideranças que entendam a sustentabilidade como valor fundamental“, disse Giovanni Mockus, dirigente da Rede e aliado de Marina.

Segundo Mockus, Marina “está à disposição para somar junto a outras lideranças de peso em São Paulo, como o ministro Fernando Haddad e o vice-presidente Geraldo Alckmin”. Para ele, a disputa por uma vaga no Senado “pode ser um caminho para isso”, e o grupo da ministra está, no momento, “avaliando todas as possibilidades”.
Marina tem reiterado que, até novembro deste ano, seu foco principal está na preparação da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), que será realizada em Belém (PA), além das ações à frente do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima.
Também está em análise a possibilidade de Marina disputar um novo mandato na Câmara dos Deputados. Essa alternativa é considerada uma forma de contribuir para que a Rede Sustentabilidade atinja a cláusula de barreira, que exige que os partidos tenham pelo menos 11 deputados federais eleitos, distribuídos em no mínimo nove estados, ou obtenham, no mínimo, 2% dos votos válidos para a Câmara, com pelo menos 1% dos votos válidos em nove unidades da Federação.