Alunas de escola estadual representam o AM em Programa Jovens Embaixadores

Já Lorena Soares explica que o seu grande objetivo é ajudar outras pessoas com o conhecimento que deve adquirir no programa (Divulgação/Seduc-AM)

Com informações da assessoria

MANAUS – As jovens Lorena Soares de Lima, de 16 anos, da Escola Estadual (EE) Petrônio Portella, e Carla Aryane de Mello Bastos, 18, do Centro Educacional de Tempo Integral (Ceti) João dos Santos Braga, conquistaram duas vagas no Programa Jovens Embaixadores, iniciativa da Embaixada dos Estados Unidos, no Brasil, que promove um intercâmbio entre brasileiros e americanos, com atividades e oficinas sobre liderança, cultura, comunicação e cidadania digital, entre outros.

Diferentemente dos anos anteriores, em que os estudantes iriam até os Estados Unidos para participar do intercâmbio, em 2021, devido à pandemia da Covid-19, a edição acontece virtualmente, entre os dias 14 de junho e 13 de agosto.

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“Quando a embaixada anunciou as inscrições, no início deste ano, eu estava com medo de não conseguir me inscrever, porque tinha finalizado a escola em 2020, mas acabei descobrindo que, no processo seletivo deste ano, eles só estavam levando em consideração o ano anterior ao que o aluno cursava. Desse modo, fiquei muito empolgada, já que eu ainda tinha uma última chance para tentar. Com isso, participei de todo o processo seletivo”, afirmou Carla Aryane.

A estudante diz ainda que ficou muito feliz ao receber o e-mail com a notícia de que havia sido selecionada como uma dos 33 jovens embaixadores da iniciativa. “Fiquei muito feliz, pois se tratava de uma dinâmica bem concorrida, tanto pelas etapas em si quanto pela quantidade de vagas oferecidas”, explicou.

E não é para menos: foram mais de 10.119 inscrições concorrendo a apenas 33 vagas. Por isso, ela reitera a importância de representar o Amazonas no “Programa Jovens Embaixadores”.

“Sinto-me muito honrada em representar o estado nesse programa, que tem sido um sonho para mim desde o momento em que fiquei sabendo da oportunidade. Minhas expectativas são as maiores possíveis. Apesar de não termos a oportunidade de viajar para os Estados Unidos, acredito que a embaixada está preparando algo bem bacana para todos nós. Estou muito ansiosa pelas oficinas e pelas conversas com os estadunidenses, sinto que esta é uma oportunidade incrível para compartilhar experiências e mostrar um pouco da cultura manauara, tanto para os outros jovens embaixadores como para os americanos”, declarou Carla.

Já Lorena Soares explica que o seu grande objetivo é ajudar outras pessoas com o conhecimento que deve adquirir no programa. “Eu deixei evidente durante o processo que busco ajudar outras pessoas com esses conhecimentos que vou adquirir. Por isso, a divulgação também é importante, porque eu quero incentivar outros jovens, adultos e pessoas que, como eu, são autodidatas, de baixa renda e têm potencial para participarem de vários programas como esse, pois muitos deles não sabem que existem várias iniciativas como esta. Quero que tenham a mesma oportunidade que eu tive, porque é algo muito recompensador, e a educação é o melhor que temos para a liberdade”, explicou.

O professor Miqueias Nunes, que orientou Lorena durante todo o processo, dividido em cinco etapas, afirmou que se sente orgulhoso pela seleção. “Nós nos sentimos muito orgulhosos e felizes. Apesar de toda dificuldade que encontramos, por conta de não estarmos presencialmente em contato e dependermos unicamente da comunicação por meio da Internet, estimulei os alunos a acreditar que eles poderiam, sim, conseguir ser um dos 33 selecionados entre os mais de 10 mil inscritos de todo o Brasil, e assim aconteceu”, destacou.

Oficinas – Durante o mês de atividades, os estudantes devem participar de oficinas sobre liderança, cultura, comunicação, cidadania digital, mudança social em sua comunidade e em nível global para compartilhar, sempre virtualmente, um pouco de sua história e cultura por meio de suas famílias e comunidades.

Além disso, serão propostas atividades que visam estimular o processo criativo e inovador dos participantes, contando com missões, desafios e projetos criativos “mão na massa”.

Sobre o programa – Criado em 2002, por meio da Embaixada dos Estados Unidos, o Programa Jovens Embaixadores busca valorizar estudantes que sejam exemplos em suas comunidades. A iniciativa é bastante concorrida e recebe candidaturas de todo o Brasil. Os selecionados viajam para um programa de três semanas nos Estados Unidos. Neste ano, porém, em razão da pandemia, o programa será realizado de maneira virtual.

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