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Amapá e Mato Grosso registram alta na taxa de desocupação entre Estados da Amazônia Legal
As duas regiões apresentaram alta, na contramão dos outros sete Estados. (Ricardo Oliveira/ Revista Cenarium)
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10 de março de 2021
Bruno Pacheco – Da Revista Cenarium
MANAUS – Amapá e Mato Grosso foram os únicos Estados da Amazônia Legal a registrar, respectivamente, um aumento de 0,6% e 0,2% em pontos percentuais (p. p.), no índice de desocupação do quarto e último trimestre de 2020, de acordo com dados divulgados nesta quarta-feira, 10, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD Contínua Trimestral) destacou que as duas regiões apresentaram alta, na contramão das outros sete Estados que compõem a região no comparativo em relação ao trimestre de julho a setembro do ano passado.
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De acordo com a pesquisa, o número de desempregados no terceiro trimestre de 2020 era de 15,2% no Amapá e 9,9% em Mato Grosso. No trimestre seguinte subiu para 15,8% e 10,3%, respectivamente. Entre os Estados que registraram queda, a maior taxa foi de Roraima: de 18,5% no terceiro trimestre, caiu 14,3% no quarto trimestre, ou seja, uma variação de menos 4,2%. Isso quer dizer que menos pessoas estão sem ocupação formal.
Quedas
As demais quedas foram no Maranhão (2,5 p. p.), Tocantins (1,7%), Acre (1,6%), Amazonas (1,1%), Pará (0,1%) e Rondônia (0,1%). No Amazonas, segundo o IBGE, o crescimento no número de trabalhadores por conta própria, a informalidade e a saída de pessoas da força de trabalho colaboraram para a queda no número de inativos do Estado.
“A taxa de desocupação do Amazonas o coloca entre as dez maiores do País. A maior taxa ocorreu em Alagoas e na Bahia, 20% ambos. Já a menor taxa ocorreu em Santa Catarina, com 5,3%. O número de trabalhadores por conta própria, sem CNPJ e aqueles sem carteira de trabalho assinada, cresceu no último trimestre. Isso ajudou a incrementar a proxy da informalidade, que alcançou pouco menos de um milhão de trabalhadores no Estado”, salientou o chefe do IBGE no Amazonas, José Ilcleson Mendes Coelho.
Comparativo
Apenas Amapá e Mato Grosso registraram aumento no número de desempregados entre os Estados da Amazônia Legal. (Arte: Guilherme Oliveira/Revista Cenarium)
Brasil
No Brasil, a taxa de desocupação no 4° trimestre de 2020 foi de 13,9%, caindo 0,7 ponto percentual (p. p.) em relação ao trimestre de julho a setembro de 2020 (14,6%) e aumento de 3,0 p. p. frente ao mesmo trimestre de 2019 (11,0%). Já a taxa média anual subiu de 11,9% em 2019 para 13,5% em 2020, a maior da série.
Frente ao trimestre anterior, a taxa de desocupação caiu em cinco unidades da federação, com estabilidade nas demais. As maiores quedas foram em Roraima (4,2 p. p.) e Maranhão (2,5 p. p.). Já as maiores taxas de desocupação foram as de Alagoas e Bahia (20,0% em ambos), Rio de Janeiro (19,4%) e Pernambuco (19,0%) e as menores em Santa Catarina (5,3%), Rio Grande do Sul (8,4%), Mato Grosso do Sul (9,3%) e Paraná (9,8%), as únicas abaixo de 10,0%.
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