Amazonas garante estoque do ‘kit intubação’ por mais três meses

Estimativa leva em conta um possível cenário de alta demanda na pandemia da Covid-19 no Estado (Divulgação/SES-AM)

Com informações da assessoria

MANAUS – O Amazonas tem em estoque os medicamentos que compõem o kit intubação para abastecer as unidades de saúde do Estado que atendem pacientes com Covid-19 pelos próximos três meses. A garantia é da Central de Medicamentos do Amazonas (Cema), da Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM). A estimativa leva em conta um possível cenário de alta demanda na pandemia da Covid-19 no Estado, semelhante à segunda alça epidêmica registrada em janeiro e fevereiro deste ano.

De acordo com a coordenadora da Cema, Eunice Mascarenhas, o reforço do estoque é um conjunto de medidas tomadas para garantir o fornecimento. A alta demanda por esses medicamentos em todo o País é um fator crítico para que os fornecedores consigam cumprir com os prazos de entrega.

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“Tivemos que demandar muita energia, muito planejamento, para garantir que o Amazonas não tivesse uma descontinuidade no abastecimento, no que se refere ao kit intubação”, disse a coordenadora.

A garantia mínima de três meses do abastecimento do kit intubação no estado é referente aos neurobloqueadores, um dos três medicamentos primordiais que compõem o kit. Os outros dois tipos, os sedativos e analgésicos, possuem estoque por seis meses. A Cema deve lançar, no próximo mês, processo de importação dos neurobloqueadores para aumentar ainda mais o estoque.

A coordenadora Eunice Mascarenhas ressalta que o estoque na Cema mantém o estado seguro para atender uma alta demanda pelo kit intubação caso ocorra uma nova alça epidêmica. Além disso, permite a realização das cirurgias eletivas que foram retomadas de forma gradual na rede pública estadual de saúde desde o mês de maio.

“A Cema vem se planejando ao longo desses meses para garantir que todos os medicamentos do kit intubação estejam disponíveis para a nossa rede. Esse nosso planejamento também abrange os serviços que as unidades de saúde já desenvolvem independentemente de pandemia”, explicou Eunice.

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