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Amazonas segue em alta com exportações de motocicletas para os EUA
De acordo com o presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, a perspectiva é boa e a associação espera que, aos poucos, a relação entre oferta e demanda volte a ser equilibrada (Moto Honda da Amazônia/Divulgação)
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01 de abril de 2021
Com informações da assessoria
O volume de exportações de motocicletas do Amazonas para os Estados Unidos (EUA) cresceu 141% em relação a fevereiro de 2020. É o que revela a análise da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação (Sedecti) com base na Balança Comercial do Amazonas no último mês de fevereiro.
De acordo com o relatório apresentado, o item “motocicletas” figura como o segundo produto mais exportado, com o volume de US$ 8 milhões, o equivalente a 12,9% do total, sendo responsável por 50,11% das aquisições desse produto.
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Em relação a fevereiro de 2020, em um panorama geral, a Balança Comercial do Amazonas apresentou, em fevereiro de 2021, um crescimento de 30% nas exportações, porém, se comparado a janeiro de 2021, houve redução de 5,23%. O total de valores exportados alcançou US$ 68 milhões.
Venezuela foi principal destino
Mais uma vez, conforme os dados, a Venezuela aparece como principal destino das exportações do Amazonas, cujo percentual equivale a 23% do total, sendo responsável pelo volume de US$ 16 milhões. O produto mais exportado foi o óleo de soja, com participação de 23%.
Considerado isoladamente, o produto mais exportado em fevereiro aparece como “outras preparações alimentícias” (itens para elaboração de bebidas), com o montante de US$ 13 milhões, equivalente a 19% do total exportado. A Bolívia foi o principal destino desse item, com a participação de 41% da exportação.
Alemanha
Já a Alemanha continua comprando “ouro manufaturado” do Amazonas com participação de 78% do produto, que foi o terceiro mais exportado, registrando a cifra de US$ 7,9 milhões, equivalente a 11%.
Importação
As importações para o Estado do Amazonas em fevereiro/2021 registraram o volume de US$ 945 milhões, um aumento de 24% na comparação com fevereiro/2020, e de 1,14% na comparação com janeiro de 2021. A China se mantém como principal origem das importações, responsável pelo valor de US$ 424 milhões, o que representa a participação 44% das importações totais do Amazonas.
O principal produto importado aparece na lista como “outras partes destinadas aos aparelhos transmissores”, no valor de US$ 131 milhões, o equivalente a 13% das importações. Desse total, cerca de 85% foram originários da China. O item “processadores e controladores” consta no relatório como o segundo produto mais importado, alcançando cifras de US$ 82 milhões, e com participação de 8% sendo a China a origem de 37% das compras desse produto.
Corrente de Comércio – Em fevereiro, a Corrente de Comércio do Estado do Amazonas (soma das importações com as exportações) totalizou US$ 1.013,46 milhão, uma variação de +24,8% na comparação com fevereiro de 2020 e de -0,69%, em relação a janeiro de 2021. O saldo em fevereiro foi de US$ -877 milhões.
Municípios do interior – Quanto aos municípios do interior, a Balança Comercial de fevereiro/2021 destaca Presidente Figueiredo como o maior município exportador, responsável pelo montante de US$ 6 milhões. O município exportou o produto “ferro-ligas” para a China. Já o segundo colocado foi Itacoatiara, com cifras de US$ 1 milhão, com a exportação de “madeira serrada” para a Holanda.
Nas importações, influenciado pelas operações de empresas do setor de extração de gás natural, o município de Silves se destacou como maior importador, registrando o volume de US$ 3 milhões. A Argentina foi o maior parceiro comercial com o produto “máquinas e aparelhos mecânicos”.
Itacoatiara ficou em segundo lugar nas importações, com o valor de US$ 364 mil, tendo o Canadá como principal local de origem das importações do item “outros motores e máquinas motrizes”, como principal produto.
Balança Comercial – A Balança Comercial do Amazonas é um dos estudos produzidos pelo Departamento de Estudos, Pesquisas e Informações (Depi) da Secretaria Executiva de Planejamento (Seplan) da Sedecti. O estudo tem como fonte principal de informação a Secretaria de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais (Secint) do Ministério da Economia (ME).
O objetivo do trabalho é de acompanhar o desempenho mensal das relações comerciais do Amazonas e, dessa forma, permitir o entendimento de sua evolução nas exportações e importações no Estado.
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