Amazonas ultrapassa R$450 milhões em vendas de imóveis no primeiro semestre de 2021

Os dados são da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM) (Tomaz Silza/Agência Brasil)

Com informações da assessoria

MANAUS – O mercado de imóveis registrou R$ 466 milhões em vendas no primeiro semestre deste ano, o que representa um crescimento de 8,5% se comparado ao primeiro semestre de 2020, quando o valor das vendas foi de R$ 426 milhões. Os dados foram divulgados nesta quarta-feira, 3, pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário do Amazonas (Ademi-AM).

Segundo a associação, o Estado teve o maior trimestre da série histórica em vendas de imóveis novos em 2021, quando o mercado faturou R$304 milhões no segundo trimestre deste ano. O mais próximo desse valor foi identificado no terceiro trimestre de 2020, com um montante de R$297 milhões.

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Para a entidade, o aumento avaliado neste ano supera as expectativas do setor diante de um cenário preocupante na crise ocasionada pela pandemia e o aumento dos insumos da construção civil. O diretor da Comissão da indústria imobiliária da Ademi-AM, Henrique Medina, destaca alguns fatores que proporcionaram um crescimento histórico dos últimos anos.

“As taxas de juros ainda são extremamente atrativas, os bancos estão em uma concorrência grande e isso faz com que a cada mês tenhamos uma nova modalidade de crédito. Outro componente é a ressignificação de moradia durante a pandemia, pessoa desejaram espaço, segurança e moradia em condomínio”, disse Medina.

A Ademi-AM ainda aponta não apenas um segundo trimestre crescente em valores, mas em quantidade de unidades vendidas. Segundo ele, foi o maior trimestre já registrado desde o início da série histórica de vendas, com 1.419 unidades vendidas. Destes empreendimentos, 1.286 são de unidades residenciais. Comparando o segundo trimestre de 2021 com o mesmo período de 2020, houve um aumento de 43% nas unidades vendidas.

As projeções para o segundo semestre de 2021, segundo Henrique Medina, são otimistas e com crescimento de 10%. “Historicamente no segundo semestre se lança mais empreendimentos do que o primeiro, portanto se vende mais. Até o final deste ano o mercado vai conseguir a marca de R$1,50 bilhão. Para nós é numero satisfatório, mas é necessário reunir esforços para o mercado avançar”, finalizou.
 
Expectativas e projeções nacionais

De acordo com a Sondagem Indústria da Construção realizado pela Câmara Brasileira da Construção Civil (CBIC), as expectativas dos empresários do setor permanecem positivas em julho, apesar de menos intensas do que em junho.

Considerando a melhora nas atividades no final do 2º trimestre e a manutenção do nível de atividade atual, a expectativa é que o PIB do setor poderá registrar alta de 4% em 2021. Caso confirmado, esse será o melhor desempenho da construção desde 2013, quando o crescimento foi de 4,5%.

O incremento do financiamento imobiliário, as taxas de juros ainda em baixo patamar, a melhora do ambiente econômico, a demanda consistente, mesmo diante da pandemia, e a continuidade de pequenas obras e reformas são algumas das razões que ajudam a justificar a projeção atual.

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