Amazonenses se preparam para Semana Santa: tambaqui e pirarucu são os peixes preferidos

Ívina Garcia – Da Revista Cenarium

MANAUS – Com a aproximação da Semana Santa, que acontece entre os dias 2 e 8 de abril, os cristãos amazonenses já se preparam para celebrar a morte e a Ressurreição de Jesus Cristo. Um dos símbolos dessa tradição milenar é o período de jejum e a troca de carne vermelha por peixe, para demonstrar a devoção cristã.

Em Manaus, a Feira da Manaus Moderna, localizada na Rua dos Barés, no Centro da cidade, recebe a maior parte das pessoas que buscam pelo alimento. Todos os dias, barcos vindos de municípios do Amazonas descarregam toneladas de pescados, que se intensificam nesse período.

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Além dos peixes, no local também é possível adquirir o “Kit Caldeirada”, no valor de R$ 5, a sacola acompanha tomate, cebola, pimentão, pimenta cheirosa e cheiro verde. Com grande variedades de peixes, como sardinha, matrinxã, pacu, curimatã, aracu, jaraqui, aruanã, pirandirá e branquinha, os destaques ficam a cargo do tambaqui e do pirarucu, considerados os preferidos do público, segundo os feirantes.

É o que conta Everton Silva, 26, que trabalha há seis anos na Feira da Manaus Moderna. “Graças a Deus já aumentou bastante a movimentação. As pessoas estão procurando comprar em uma quantidade maior e mais variada. Eles levam tanto o pirarucu quanto o tambaqui e os outros peixes, porque aí eles variam o cardápio na semana“, afirma. Nas bancas é possível comprar por R$ 17 a parte da barriga do pirarucu e R$ 25 a parte do filé (lombo).

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Já o tambaqui pode ser adquirido por valores entre R$ 50 a R$ 60. “Esse nosso tambaqui vem de Tefé e o preço varia de R$ 50 a R$ 60. O movimento intensificou nos últimos dias, hoje parece que está bem movimentado. Eu espero que apareça ainda mais gente“, comemora Genivaldo Silva Farias, que trabalha na Feira da Manaus Moderna há 20 anos.

Os clientes podem optar por comprar o pescado na Feira da Manaus Moderna, no Mercado Adolpho Lisboa ou até mesmo diretamente nos barcos que ficam ancorados às margens do Rio Negro. Segundo a autônoma Mara Santos, 36, os preços estão convidativos.

“Já estamos pesquisando, compramos alguns peixes hoje e o preço está bem acessível, melhor do que nas feiras dos bairros. Eu só venho aqui comprar porque o preço é bom e o produto é de qualidade, então toda semana eu estou por aqui“, afirma a autônoma.