Anemia afeta 30% das mulheres e pode ser combatida com dieta rica em ferro

A ausência de ferro, mineral encontrado em maior quantidade no baço e no fígado, é o principal fator influente para a chamada anemia ferropriva (Reprodução/Assessoria)

Com informações da assessoria

MANAUS – Ausência de ferro, de vitamina B12, de ácido fólico e perda de sangue por hemorragia, são alguns dos fatores que podem resultar na anemia, alteração que atinge de 10% a 30% das mulheres no Brasil (especialmente as grávidas), 3% dos homens e até 50% das crianças, conforme artigo publicado pela Sociedade Brasileira de Hematologia e Hemoterapia.

A ausência de ferro, mineral encontrado em maior quantidade no baço e no fígado, é o principal fator influente para a chamada anemia ferropriva. Segundo o nutricionista da Associação Segeam (Sustentabilidade, Empreendedorismo e Gestão em Saúde do Amazonas), David Silva dos Reis, o ferro auxilia na produção de glóbulos vermelhos do sangue (eritrócitos ou hemácias), as quais são responsáveis por transportar o oxigênio do pulmão para o restante do organismo.

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De acordo com ele, por isso, é tão comum sentir cansaço e até falta de ar quando se está anêmico, uma vez que o ferro atua como elemento secundário na produção de energia dentro da célula.

O diagnóstico da alteração é prático e pode ser feito por meio do hemograma (análise de amostra de sangue), cujo resultado apontará se trata-se de uma anemia provocada por deficiência de nutrientes ou se tem relação com o fator hereditário (alguns tipos de anemia são derivados de distúrbios congênitos).

Nutrição como aliada

A nutrição é uma grande aliada para a prevenção, controle e combate à anemia. O consumo de carnes vermelhas, de forma equilibrada, ajuda na reposição de ferro, se houver deficiência. “Mas, atenção: é preciso ter cuidado ao escolher o tipo de carne, dando preferência as que contém menos gordura, para que não haja aumento do colesterol”, esclareceu.

Outros alimentos proteicos que também são excelentes fontes de ferro, segundo o nutricionista, são: vísceras, miúdos e gema de ovo. “Estas são fontes de ferro HEME, um grupo que é mais biodisponível ao organismo”, destacou.

Outra dica é a inserção de vegetais escuros na dieta diária, como couve, brócolis, espinafre, cariru, jambu, entre outros. Beterraba, lentilha e feijão preto também contribuem para a oferta de nutrientes ao organismo. “Alimentos ricos em proteína, ferro, ácido fólico e vitaminas do complexo B, como carnes, ovos, peixes e espinafre, ajudam na reposição e também no combate à anemia”, explicou. Há situações em que há a necessidade de reposição por meio de suplementos de ferro. A dosagem é definida por profissional médico.

Em caso de diagnóstico de anemia, independente do tipo, é importante consultar um nutricionista ou nutrólogo, para a elaboração de um plano alimentar que atue na reposição das substâncias escassas ao organismo.

Entre os tipos de anemia existentes, estão:

• Anemia por deficiência de ferro.
• Anemia perniciosa e deficiências de vitamina B12 e ácido fólico.
• Anemia aplástica.
• Anemias hemolíticas.
• Anemia das doenças crônicas.

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