Em torno de 1.500 pessoas candidatas à doação passam pelo Hemoam toda semana. Seguindo protocolos nacionais e internacionais de segurança transfusional, todas as pessoas passam por várias etapas da triagem para que possam ser considerados aptos. Após a doação, o sangue ainda passa por exames sorológicos para identificar doenças transmissíveis.
Em 2024, 17.612 pessoas foram consideradas inaptas à doação de sangue, sendo 8.333 por conta de anemia, 759 por sífilis e 511 por hepatite B, entre outras causas.
Hemoam adota protocolos nacionais e internacionais para garantir a qualidade do sangue coletado (Divulgação/Hemoam)
Triagem hematológica e clínica
Antes de fazer a doação, o candidato passa pela triagem hematológica e clínica, onde faz aferição de pressão, hematócrito e entrevista com profissional de saúde.
Nessa etapa, cerca de 20% dos candidatos ficam inaptos. Em 2024, foram 81.750 candidatos à doação, sendo 66.040 doadores aptos e 15.710 inaptos nessas duas primeiras etapas.
Entre as principais inaptidões nas triagens hematológica e clínica estão: anemia (8.333), hipertensão (433), variação de parceiros (168), deslocamentos a área de malária (146).
Após a doação, o sangue ainda passa por exames sorológicos para identificar doenças transmissíveis (Divulgação/Hemoam)
Exames sorológicos
Após a primeira etapa de triagem, o doador faz a coleta de sangue onde são retiradas amostras que vão para exames laboratoriais, onde são feitos exames para identificação de possíveis doenças transmissíveis.
Nesta etapa, cerca de 3% são considerados inaptos. Em 2024, do total de doações analisadas, o Hemoam teve um aproveitamento de 96,83% de doações aptas à transfusão. As principais inaptidões nesta etapa dizem respeito à Sífilis (759), Hepatite B (511) e Hepatite C (252).
A Gerência de Sorologia/NAT é responsável pelos exames, que incluem testes para HIV, Hepatite B, Hepatite C e Malária. Em 2024, foram identificados 07 casos de malária.
Segurança Transfusional
O Hemoam adota protocolos nacionais e internacionais para garantir a qualidade do sangue coletado, oferecendo maior segurança tanto para os doadores quanto para os pacientes que receberão as transfusões. Com esse rigoroso processo, a instituição consegue manter altos índices de segurança e minimizar os riscos de complicações associadas a transfusões de sangue.
“A segurança transfusional é uma prioridade no Hemoam. Para isso, todos os processos de triagem, desde a avaliação clínica inicial até os exames laboratoriais pós-doação, são realizados de forma rigorosa e com equipamentos de última geração”, disse o diretor técnico, Sérgio Albuquerque.
O Hemoam mantém um sistema de monitoramento e rastreabilidade que permite identificar e acompanhar cada bolsa de sangue desde a doação até a transfusão. Isso garante que, em caso de detecção de alguma inconsistência, as medidas necessárias sejam tomadas imediatamente.
A combinação dessas medidas garante que o sangue doado no Hemoam seja seguro e de alta qualidade, beneficiando milhares de pacientes que necessitam de transfusões.
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