Saúde 21 de dezembro de 2021

Anvisa discute com sociedades médicas aplicação da Coronavac em crianças

Criança recebe vacina para representar imunização com Coronavac. (Divulgação)
Criança recebe vacina para representar imunização com Coronavac. (Divulgação)

Com informações do Infoglobo

SÃO PAULO – Técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) se reúnem nesta terça-feira, 21, com representantes de sociedades médicas do País para discutir a possível aplicação da CoronaVac em crianças.

A CoronaVac é a vacina contra a Covid-19 produzida pelo Instituto Butantan, ligado ao governo do Estado de São Paulo, em parceria com o laboratório chinês Sinovac.

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O imunizante foi, junto com o desenvolvido pela Universidade de Oxford, o primeiro a ter o uso autorizado pela Anvisa no Brasil, em janeiro.

O Instituto Butantan ainda não conseguiu o registro definitivo da CoronaVac no Brasil. Além disso, já teve negado pela Anvisa, em agosto, pedido para uso da vacina em crianças de 3 a 17 anos.

Na China, a vacina já é aplicada em crianças acima de 3 anos.

Na semana passada, a Anvisa autorizou a aplicação da vacina da Pfizer contra Covid-19 em crianças de 5 a 11 anos. Ainda não há previsão de quando a imunização vai começar porque a vacina para este público tem diferenças em relação a que foi aplicada nos adultos.

De acordo com a agência, na reunião desta terça, para discutir a CoronaVac, participam representantes da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia (SBPT), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Sociedade Brasileira de Imunologia (SBI) e Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).

A discussão com sociedades médicas, de acordo com a Anvisa, faz parte do processo de análise do uso da vacina em crianças. Entretanto não haverá, nesta quarta, tomada de decisão. A liberação do uso só pode ser feita pelos diretores da agência.

A CoronaVac é produzida a partir do vírus inativado, ou seja, pelo vírus morto ou por partes dele. Esses vírus não conseguem provocar a doença, mas são suficientes para gerar uma resposta imune e criar no organismo uma memória de como nos defender contra uma ameaça.

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