Ao lado do cacique Raoni, Anitta entoa canto sagrado dos Kayapó em Londres

MANAUS (AM) – Ao lado do cacique Raoni Metuktire e de outras lideranças dos povos originários, a cantora brasileira Anitta entoou uma música indígena dos Kayapó enquanto o grupo se encaminhava à cerimônia da 13ª edição do Liberatum, em Londres, na Inglaterra, na noite dessa quarta-feira, 15.

O evento foi promovido por uma organização global diplomática, em tributo ao cacique pela defesa da Amazônia e dos povos indígenas. Na primeira gravação, Anitta aparece sentada no banco de trás de um automóvel junto a Patxon Metuktire, neto de Raoni, e da liderança indígena. Outras três pessoas estão no grupo.

Em outro momento, Anitta aparece em cima do palco do Liberatum, também entoando o canto. Nas redes sociais, Patxon Metuktire comentou sobre o momento. “Uma vez a vi no palco. Agora, canto com ela a música Yo Paraná, música que os Kayapó cantam as suas alegrias. Mejkumrej”, disse ele.

Encontro com o rei

Durante a 13ª edição do Liberatum, Anitta, Raoni e outras lideranças indígenas encontraram-se com Rei Charles III. O evento, que reuniu cientistas, empresários, celebridades e representantes indígenas, é focado em promover a transição para uma bioeconomia circular baseada na natureza.

A artista esteve em Londres como coanfitriã do Liberatum, que homenageia o líder Kayapó Cacique Raoni e chama atenção para a importância da proteção da Amazônia. Nas redes sociais, a cantora falou sobre o encontro.

“Ontem, eu tive a honra de encontrar com Rei Charles e o cacique Raoni para uma conversa sobre a importância da Amazônia e do meio ambiente. Em uma humanidade que agora sofre com as consequências das próprias escolhas, os povos indígenas e sua relação com a natureza nos lembram que proteger a floresta é garantir a vida e o futuro. Agradecemos Vossa Majestade por ouvir esta importante mensagem“, declarou a cantora.

Anitta também falou sobre a homenagem ao Cacique Raoni. “Esta premiação foi uma forma de agradecer pela sua coragem, pela sua voz e por manter viva a esperança de que ainda há tempo, se aprendermos a ouvir aqueles que sempre souberam se importar“, concluiu.