Apenas 14% das empresas demonstram esforços efetivos para serem mais diversas

(Reprodução/Internet)

Com informações do Portal Alma Preta

Os últimos dois anos transformaram o tema de diversidade e inclusão, ao redor do mundo, e as empresas se viram diante da necessidade de, não só abordar o assunto, como realmente levar isso para dentro de suas realidades.

Um estudo feito pela consultoria de recursos humanos Korn Ferry, com 250 empresas brasileiras, identificou que 85% das companhias aceleraram seus investimentos em diversidade, equidade e inclusão, entre 2020 e 2021, mas apenas 14% tiveram esforços efetivos.

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Segundo a pesquisa, os principais desafios para implementar iniciativas de diversidade, nas empresas, são transformar intenção em iniciativas pragmáticas (69,5%), mudar comportamentos (67,5%), assegurar líderes responsáveis (48,7%), vincular custos e resultados (39,5%) e orçamento (35,5%).

Diferença

A líder regional de Diversidade, Equidade e Inclusão da Korn Ferry, Cecília Pinzon, destaca que todos os setores das companhias ouvidas apresentaram ações de promoção à diversidade.

“Nos últimos anos, um caminho foi percorrido pelas empresas, no Brasil. Começamos com a implementação de projetos de DE&I, que vinham dos Estados Unidos e da Europa, mas agora podemos sentir uma diferença importante”, afirma.

O levantamento questionou quais são as principais práticas desenvolvidas para a diversidade. Políticas contra discriminação, bullying e assédio lideram entre as mais citadas (67%), seguidas por cultura de expressão e segurança psicológica (63%), diagnóstico organizacional de diversidade e inclusão (60%) e criação de um conselho/comitê de diversidade (57%).

Para a diretora de Diversidade, Equidade e Inclusão da Korn Ferry, Milene Schiavo, trata-se de ações importantes, mas que precisam de iniciativas estruturais e comportamentais, paralelamente.

“As estruturas, sistemas e políticas precisam ser modificadas com uma lente mais inclusiva. Além de criar políticas, comitês e grupos, é preciso atuar em questões estruturais, que são aquelas capazes de realmente mover os indicadores”, reforça.

“Ainda não vemos programas muito robustos de desenvolvimento, abertura às diferenças, e essas são as soluções que ainda precisam avançar mais”, complementa.

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