Após 6 anos, PF conclui que autor da facada em Bolsonaro agiu sozinho

Adélio Bispo e Jair Bolsonaro (Composição/Wesley Santos)
Revista Cenarium*

MANAUS (AM) – A Polícia Federal realiza na manhã desta terça-feira (11) uma operação sobre o atentado à facada contra o então candidato Jair Bolsonaro (PL) na eleição de 2018. O diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, afirmou em conversa com jornalistas nesta manhã que a operação encerra o caso de Adelio, responsável por esfaquear Bolsonaro.

Segundo Andrei, a operação desta terça mirou um advogado de Adélio, que teve comprovada relações com o crime organizado. Apesar disso, o diretor afirmou que o advogado não teve relação com a facada. “O advogado é ligado ao crime organizado. Mas [não há] nenhuma vinculação desse advogado com a tentativa de assassinato do ex-presidente. Nós informamos ao Judiciário, sugerindo o arquivamento dessa parte do inquérito”, disse Andrei.

“Adélio agiu sozinho é a conclusão do inquérito”, afirmou. Como mostrou a Folha, no último ano do governo Bolsonaro, a PF passou a investigar a relação da facção criminosa PCC com pagamentos para a defesa de Adélio.

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A linha de investigação seguida à época contrariava as conclusões anteriores e indicava uma tese considerada inconsistente pela atual direção da PF, que vê fragilidades nos indícios citados. Até o 2022, quando a PF passou a seguir essa linha de apuração, dois inquéritos da tinham apontado que Adélio agiu sozinho.

A PF sob Bolsonaro passou a investigar a suposta relação do PCC com o caso a partir da descoberta de pagamentos de acusados de integrar a facção para um dos advogados que defendeu Adélio, mas que foram feitos dois anos depois da tentativa de assassinato de Bolsonaro.

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(*) Com informações de Folhapress
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