Após foto viralizar, menino do RJ assina contrato como modelo e faz sucesso na comunidade

Davi faz ensaio de fotos e ganha mil reais para fazer curso em agência profissional; duas grifes já estão interessadas (Reprodução)

Com informações do InfoGlobo

RIO — Elevado a estrela nas redes sociais, dono de um olhar marcante que inspirou comparações com a menina afegã retratada em uma das mais conhecidas capas da revista National Geographic, Davi Brito, de 11 anos, ainda tenta entender o que está mudando em sua vida. A fama repentina, que veio após a publicação de fotos suas no Instagram da ONG Nóiz, rendeu ao garoto momentos de celebridade nas vielas da Cidade de Deus, onde mora no Rio de Janeiro. Na comunidade, Davi recebeu cumprimentos e pedidos de foto. Fora dela, deu o passo inicial na carreira de modelo infantil ao realizar seu primeiro ensaio fotográfico profissional em uma agência.

Davi passou a integrar o cast da 40 Graus Models, a prestigiada empresa por onde já passaram os atores Cauã Reymond e Marcio Garcia e o modelo Paulo Zulu.

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Davi divide a quitinete onde mora com a mãe, dois irmãos, a avó e um tio: entre sessões de fotos, jogos no celular e passeios de bicicleta (Ana Branco / Agência O Globo)

Para começar, o garoto recebeu uma bolsa no valor de mil reais para participar de um curso na agência. Concluída essa fase, ele vai assinar um contrato profissional. Dono da 40 Graus Models, Sergio Mattos contou que já foi procurado por duas marcas de roupas infantis para realizar trabalhos com o menino.

“Ele tem uma beleza impressionante e uma inocência e uma timidez que saltam aos olhos. No nosso curso, vamos dar o preparo para que se sinta mais à vontade na frente das câmeras, até porque essa timidez e essa retração são naturais, dada a história de vida dele, que é fantástica”, disse o empresário.

Davi divide a quitinete onde mora com a mãe, dois irmãos, a avó e um tio: entre sessões de fotos, jogos no celular e passeios de bicicleta Foto: Ana Branco / Agência O Globo
Davi divide a quitinete onde mora com a mãe, dois irmãos, a avó e um tio: entre sessões de fotos, jogos no celular e passeios de bicicleta (Ana Branco / Agência O Globo)

Criado em uma família pobre, cercado por muitas privações, o menino de expressivos olhos verdes pode, em breve, vir a ajudar no orçamento de casa.

“Ele é uma pedra a ser lapidada. A diária de trabalho de uma criança como ele varia de R$ 500 a mil reais. Então, dependendo de quanto tempo levariam esses dois trabalhos de agora, poderia ganhar em média R$ 2 mil por mês”, calcula Sergio Mattos.

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