Após fracasso do Aliança Pelo Brasil, Bolsonaro cogita filiação no Partido da Mulher Brasileira, diz site

O pedido de impeachment é decidido pelos líderes da minoria e da oposição da Câmara (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Com informações do R7

MANAUS – Após não conseguir assinaturas suficientes para conseguir fundar o próprio partido, o Aliança Pelo Brasil (APB), o presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (sem partido), pode se filiar ao Partido da Mulher Brasileira (MPB). A informação é do jornalista Thiago Nolasco, repórter do Jornal da Record em Brasília, em seu blog no portal ‘R7’.

De acordo com o colunista, o objetivo do presidente é tentar a reeleição em 2022. Segundo ele, depois de assumir o controle da sigla, como presidente ou presidente de honra, Bolsonaro mudará o nome do partido, que abrigará aliados hoje filiados a outras legendas, e tratará de prepará-lo para a campanha. Com isso, o presidente conseguirá evitar o desgaste que sofreu quando ingressou no PSL, que lhe garantiu a disputa da sucessão ao Planalto em 2018.

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Veja também: Com prazo final batendo à porta, ‘Aliança pelo Brasil’ não tem assinaturas suficientes

Em 2020, o presidente movimentou uma legião de correligionários para criar o própria sigla “puro-sangue”, ou seja, uma legenda independente, sem o apoio de outros partidos. Para criação da Aliança, seriam necessários cerca de 492 mil assinaturas, mas somente 67 mil foram validadas, até 14 de fevereiro deste ano, no sistema do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ou 13,6% do exigido.

No Congresso Nacional, o Partido da Mulher Brasileira ainda não tem representantes, o que a deixa sem tempo de TV e acesso ao fundo partidário. A legenda, no entanto, tem três deputados estaduais: Diogo Senior, no Amapá; Neto Loureiro, em Roraima; e Maria Bethrose Fontenele Araújo, no Ceará.

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