Após quase um mês sem comando, Bolsonaro promete anunciar novo ministro da Educação nesta sexta

O perfil desejado pelo presidente é de um pessoa "conciliadora" e que "promova o diálogo". (Evaristo Sá/ AFP)

Da Revista Cenarium*

BRASÍLIA – O presidente Jair Bolsonaro deve anunciar o novo ministro da Educação nesta sexta-feira, 10. O cargo está vago desde quando a nomeação de Carlos Alberto Decotelli foi revogada, sem que ele tivesse tomado posse, depois de uma série de inconsistências curriculares terem vindo à tona.

O perfil desejado pelo presidente é de um pessoa “conciliadora” e que “promova o diálogo”. 

“Temos que ter uma pessoa que promova o diálogo, o que não é fácil, com todas as esferas da educação. Essa é nossa vontade, ter uma pessoa lá [que seja] conciliadora”, afirmou durante a live semanal, transmitida pelas redes sociais. Segundo o presidente, ele manteve conversa com “cinco ou seis” candidatos, nos últimos dias.

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“Então, a gente espera amanhã [sexta, 10] resolver essa questão aí do Ministério da Educação, que é um ministério muito importante”, acrescentou. O novo ministro da Educação será o quarto no cargo desde o início do governo, em 2019.

“Mais Compromisso”

Ao Jornal Nacional, a presidente do Conselho Nacional de Educação ressalta que a educação tem que ser tratada sem ideologia e pede mais compromisso com o ensino.

“Nós precisamos de ações práticas, algumas urgentes; outros menos urgentes, mas também fundamentais para garantir o ano que vem; e outras mais de médio e longo prazo, como é o caso da formação de professores, o redesenho das avaliações educacionais do País. Na hora que o Ministério da Educação desorganiza, isso tem um impacto muito grande nas políticas educacionais brasileiras”, avalia Maria Helena Guimarães.

Já o diretor-executivo da Fundação Lemann, Denis Mizne, alerta para a importância de um ministro com capacidade de ação, de ouvir e conversar: “É muito importante que a gente tenha alguém com liderança, com compromisso com a aprendizagem, que tenha compromisso com fazer, apoiar os estados e municípios, dialogar com a sociedade, e se basear em evidências. Conseguir trazer o que está funcionando em outros países, o que funciona bem dentro do Brasil pra que isso possa ganhar mais centralidade”, destaca.

(*) Com informações da Agência Brasil e O Globo

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