Ardern decreta lockdown na Nova Zelândia após 3 casos de Covid-19

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern (Reprodução/Internet)

Com informações do Brasil 247

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou neste domingo, 14, um lockdown de três dias na maior cidade do país, Auckland, depois que três novos casos locais de Covid-19 foram registrados. As novas infecções são as primeiras contabilizadas desde o final de janeiro.

Enquanto isso, no Brasil, com mais de mil mortos por dia, Jair Bolsonaro incentiva as pessoas a saírem às ruas. Neste sábado, 13, a revista The Lancet, uma das publicações científicas mais importantes do mundo, publicou artigo denunciando a “necropolítica” do governo brasileiro em relação à pandemia.

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Ardern disse que as restrições de nível 3, que exigem que todos fiquem em casa, exceto atividades essenciais, e repete a abordagem que o país adotou no ano passado para eliminar a pandemia. “Já erradicamos o vírus uma vez e faremos isso de novo”, disse Ardern em entrevista coletiva em Wellington, segundo a Reuters.

Casos

Os casos foram de um casal e sua filha em Auckland, as primeiras infecções locais desde 24 de janeiro. As autoridades de saúde estão tentando descobrir se esses casos envolvem alguma das novas variantes altamente infecciosas e como a família contraiu o vírus, disse Ardern.

“Três dias devem nos dar tempo suficiente para coletar mais informações, realizar testes em grande escala e estabelecer se houve transmissão mais ampla na comunidade”, disse ela. “Isso é o que acreditamos que a abordagem cautelosa exige e é a coisa certa a fazer”, informou.

A primeiro-ministra disse que não há necessidade de estocar produtos, pois os serviços essenciais – incluindo supermercados, farmácias e postos de gasolina – permanecerão abertos. Ainda assim, longas filas se formaram do lado de fora dos supermercados de Auckland e as fotos nas redes sociais mostravam prateleiras vazias.

A Nova Zelândia, que ficou mais de dois meses sem infecções locais antes dos casos em janeiro de 2021, deve começar a imunizar seus 5 milhões de habitantes contra a Covid-19 em 20 de fevereiro. 

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