Argentina rejeita redução da tarifa externa comum do Mercosul

O presidente argentino Alberto Fernández destacou a dificuldade de governar por conta da pandemia e seus efeitos econômicos (Reuters/Henry Romero)

Com informações da Folhapress

BUENOS AIRES – O presidente argentino Alberto Fernández abriu o encontro do Mercosul na manhã desta sexta-feira, 26, reforçando a “dificuldade de governar” dos países do bloco por conta da pandemia e seus efeitos na economia.

Com relação à flexibilização da TEC (Tarifa Externa Comum), uma demanda do Brasil, o mandatário disse: “não acreditamos que a redução da tarifa externa comum seja o instrumento para resolver os nossos problemas”.
O presidente argentino afirma que a proposta do País é que a redução aconteça “por meio de uma revisão racional e pragmática, com maior objetividade e com a preocupação para a geração de empregos”. “O sentido de nossa integração é construir uma agenda comum”.

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De modo digital, Fernández falou desde o salão do museu do Bicentenário, anexo à Casa Rosada. A seu lado estavam o chefe de gabinete, Santiago Cafiero, e o chanceler Felipe Solá. Diante dele, em telas diferentes, os demais mandatários.
Fernández também fez um balanço positivo do aniversário de 30 anos do bloco, nesta sexta, período “em que caminhamos desde a rivalidade até a cooperação”.

O encontro comemorativo dos 30 anos do Mercosul conta com a presença dos presidentes Alberto Fernández (Argentina), Jair Bolsonaro (Brasil), Luis Lacalle Pou (Uruguai), Mario Abdo Benítez (Paraguai), Luis Arce (Bolívia) e Sebastián Piñera (Chile).

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