Arthur Neto destaca interesse em levar Amazônia à discussão em nível internacional

O político amazonense destacou suas intenções para a pré-campanha eleitoral. (Ricardo Oliveira/CENARIUM)

Déborah Arruda – Da Cenarium

MANAUS (AM) – A Amazônia como uma das principais bandeiras do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) é uma das metas de Arthur Virgílio Neto, diplomata e atual presidente do partido no Amazonas. Neto, que já passou pela Câmara dos Deputados e pelo Senado Federal, destacou sua intenção em abordar o tema nas prévias presidenciais.

O político amazonense possui um histórico marcante em sua trajetória de vida. Arthur foi líder por duas vezes no governo Fernando Henrique Cardoso e das oposições no Senado por oito anos seguidos, três vezes prefeito da capital do Amazonas, além de ser conselheiro da Presidência da República e ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência. Hoje, Neto dirige o Núcleo de Educação Política e Renovação do Centro Preparatório Jurídico (CPJUR).

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Durante o programa “CENARIUM ENTREVISTA”, apresentado pela jornalista Andréa Vieira, exibido pela TV Cenarium, no YouTube, às 19h, nesta quinta-feira, 5, Arthur Virgílio destacou sobre como pretende agir nos próximos meses que antecedem o ano de eleições gerais.

“Eu sinto que se nós colocarmos mais pessoas para decidir, nós estamos praticando mais democracia. O meu interesse fundamental aí é, por exemplo, mostrar para o PSDB que ele não pode se afastar das suas bandeiras. A ética na política, o parlamentarismo. Nós vamos ter cinco debates onde eu vou poder dizer tudo o que eu penso. Outra bandeira que o partido não adotou, mas precisa e eu quero, é que o PSDB seja dono dessa bandeira, a Amazônia”, disse.

Com este objetivo em mente, Arthur Neto explicou que este é o momento do Governo Federal ter responsabilidade e a população se conscientizar de que a Amazônia precisa ser vista como a região mais nobre do País. Para o diplomata, esta é uma das questões mais importantes a serem defendidas durante sua pré-campanha à Presidência.  

“É quase um absurdo alguém pretender ser presidente da República e não entender nada de Amazônia. O Brasil não tem futuro se não aprender a valorizar a região mais estratégica do País e, portanto, uma das mais estratégicas do mundo, que é a Região Amazônica. É uma região fundamental para mantermos os 2% de aquecimento global, programados na Conferência de Paris de 2015”, afirmou.

Arthur Neto e Elisabeth Valeiko na Cenarium. (Ricardo Oliveira/CENARIUM)

Escolha do PSDB

O candidato à Presidência do Brasil pelo PSDB ainda não está definido. Conforme explicou Arthur Neto, ele segue ao lado de dois outros possíveis nomes: Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul, e João Doria, atual governador de São Paulo. Neto não escondeu sua admiração aos dois colegas de partido, além de acrescentar um quarto nome à lista de possibilidades: Tasso Jereissati. Mas afirmou que é necessário investir na Região Amazônica a nível nacional.

“São dois políticos de alto nível, ao meu ver. O Doria eu diria que é o pai da vacina, foi a pessoa que pela insistência conseguiu obrigar o Governo Federal a vacinar. O Eduardo é uma ótima pessoa, um querido amigo, que tem o dever de pegar uma cidade e a arrumar do ponto de vista fiscal. Mas ambos precisam mergulhar no tema Amazônia. Um terceiro postulante é Tasso Jereissati, um grande gestor”, explicou.

Porém, mesmo com os nomes na disputa, Arthur Neto afirmou que não há exclusão dentro do partido para a disputa e que o ambiente é fraterno. Sobre alianças, explicou que não descarta a possibilidade de formar alianças para garantir espaço nas eleições, sempre com um diálogo aberto.

“Nós não podemos ter essa visão exclusivista. Entendo que nós temos que ver a qualidade dos candidatos do centro democrático, ver a qualidade dele. O PSDB já fez muito pelo Brasil, acabou com a hiperinflação, dominou a inflação, fez reformas estruturais que modernizaram bastante a economia brasileira. Fizemos muitas reformas microeconômicas que renderam muitos benefícios ao País”, defendeu Arthur.

Ainda sobre reformas, o político afirmou que o atual meio político no Brasil necessita de reformas para garantir melhorias. Além disso, explicou que é a favor de privatizações que claramente beneficiariam a economia e alavancariam o País.

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