Arthur Virgílio Neto aponta necessidade de diálogo entre Governo do Amazonas e Petrobras

Arthur Virgílio Neto analisou as consequências da possível retirada da Petrobras de terras do Amazonas. (divulgação/ Semcom)

Luís Henrique Oliveira – Da Revista Cenarium

MANAUS – “Acredito que tem de haver um diálogo entre a cúpula da petroleira com a cúpula do governo do Estado, para uma negociação viável para os dois lados”. O discurso é do prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, que se posicionou neste domingo, 28, sobre o anúncio de venda das concessões da Petrobras do Amazonas.

Em vídeo publicado em suas redes sociais, o prefeito de Manaus destacou ainda que a Petrobras é uma das maiores empresas do Brasil e que, segundo ele, “não pode sair da região mais fundamental para o País”. “Ela [Petrobras] ajuda a preservar a Floresta Amazônica em pé, está presente em uma área de mais de 350 quilômetros quadrados, por todas essas razões não podemos ver como inimigos e sim procurar manter como uma parceira”, disse Arthur Neto.

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Nesse sábado, 27, a REVISTA CENARIUM publicou que a empresa petrolífera anunciou sua saída alegando endividamento. Mas segundo o economista Marcus Evangelista, com a venda, a chegada de novos investidores é vista como positiva. “Sai a Petrobras, mas entram novos investidores. Não vejo um problema para a nossa região. Haverá uma geração de novos empregos”, explicou.

O Polo da Bacia de Solimões, que está a venda, compreende Urucu, que possui sete concessões de produção (Araracanga, Arara Azul, Carapanaúba, Cupiúba, Leste do Urucu, Rio Urucu, Sudoeste Urucu), nos municípios de Tefé e Coari, ocupando uma área de aproximadamente 350 km².

“A entrada de novos players no segmento de óleo e gás nos campos terrestres no estado do Amazonas irá alavancar o desenvolvimento da região como ocorreu com a entrada de novos atores no setor de óleo e gás, foi a venda em 2019 do campo de Azulão, na Bacia do Amazonas, que tem resultado em investimentos para viabilizar a produção de gás e geração de energia com o consequente aquecimento da economia local”, justifica a empresa.

(*) Com informações da assessoria

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