Asfaltamento de vicinais vai custar R$ 29 milhões ao Governo de Roraima


Por: Ian Vitor Freitas

09 de janeiro de 2025
Asfaltamento de vicinais vai custar R$ 29 milhões ao Governo de Roraima
Via pública recebendo asfaltamento (Reprodução/Redes Sociais)

BOA VISTA (RR) – O Governo de Roraima contratou a empresa Consórcio União Pavimentação e Serviços LTDA para prestar serviços de pavimentação em vicinais dos municípios de Iracema e Mucajaí. O valor da contratação é de R$ 29,3 milhões. O extrato de contrato está no Diário Oficial do último dia 3.

De acordo com o documento, a empresa contratada deverá realizar obras de implantação de pavimentação de 20,5 quilômetros da rodovia estadual RR-359, que fica nas vicinais dos municípios, na região do Roxinho. O local é alvo de reclamações na infraestrutura de estradas e pontes há mais de cinco anos.

Com contratação milionária por meio da Secretaria Estadual de Infraestrutura (Seinf), o documento foi assinado no dia 27 de dezembro do ano passado. O prazo de execução da obra é de 20 meses.

Quem assina o contrato é o vice-governador de Roraima e secretário da infraestrutura, Edilson Damião, assim como o Valdir Antônio Lima Junior, que responde pela empresa contratada.

Extrato do contrato (Reprodução/DOE-RR)

A CENARIUM solicitou nota do Governo de Roraima para mais detalhes sobre a execução e contratação da obra e aguarda retorno.

Problemas relatados por moradores

Em maio do ano passado a Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) esteve na região do Roxinho com a Ouvidoria-Geral da casa para ouvir os moradores locais. Eles relataram que já enfrentam os problemas com as estradas há muito tempo.

Mais de 30 moradores das vicinais adjacentes participaram da ação da ALE-RR. Entre as reclamações estava as constantes quedas de energia, a precariedade das estradas das vicinais e falta de transporte escolar para as crianças da região.

Em entrevista para a Assembleia, a comerciante Maria de Jesus Lima, moradora da Vila da Paz, relatou os problemas enfrentados em seu mercado, devida a falta de energia na região.

“Precisamos de uma energia de qualidade, pois são dois, três dias que ficamos sem luz.  Tenho um pequeno mercado e já cansei de jogar, por exemplo, carnes e refrigerantes fora por conta desse problema. Então, nós levamos muito prejuízo com isso”, disse na ocasião.

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Editado por Adrisa De Góes

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