Associação de Redução de Danos do Amazonas auxilia pessoas em vulnerabilidade com ações e materiais informativos

A associação tem como um dos principais intuitos focar na política de redução de danos por uso abusivo de álcool, drogas e diminuir o índice de infecções sexualmente transmissíveis (IST) em Manaus (Reprodução/Internet)
Priscilla Peixoto – Da Revista Cenarium

MANAUS – “Todos os dias lutamos, construímos políticas públicas de saúde e ajudamos como podemos a população que se encontra em vulnerabilidade no Estado do Amazonas“, a declaração é da presidente da Associação de Redução de Danos do Amazonas (Ardam), Evalcilene Santos. A associação tem como um dos principais intuitos focar na política de redução de danos por uso abusivo de álcool, drogas e diminuir o índice de infecções sexualmente transmissíveis (IST), em Manaus, por meio de material informativo.

A Ardam vem com essa missão de informar as pessoas sobre essa política de redução de danos, que é diminuir os prejuízos causados pelos vícios, além disso, estendemos as ações para parte das infecções sexuais, pois, devido ao uso das drogas os dependentes acabam não se atentando aos cuidados de prevenção, o que piora a situação deles, a maioria, em situação de rua“, explica.

Trabalho de educação e prevenção contra doenças sexualmente transmissíveis (Reprodução/Arquivo Pessoal)

Associação sem fins lucrativos

De acordo com a presidente, o projeto atua desde o ano de 2005 e já perdeu as contas de quantas pessoas já foram atendidas pelas ações desenvolvidas. A iniciativa não governamental possui uma tímida equipe, com média de oito pessoas, dentre elas, profissionais como psicólogos e assistente social e outros voluntários. Por ser uma organização sem fins lucrativos, o projeto ainda não possui uma sede fixa e, atualmente, funciona em duas unidades provisórias.

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“Não temos uma sede fixa, embora nosso trabalho já seja antigo, estamos com sedes provisórias no bairro de Flores e nas dependências da Fundação de Medicina Tropical, na sala provisória do Fórum de ONG AIDS, localizado na Avenida Pedro Teixeira, s/n – Dom Pedro, e estamos na luta pelo nosso espaço físico”, revela a presidente reforçando a falta de apoio financeiro para a instituição.

Não temos conta bancária, usamos nossas contas para pagar as despesas. Não recebemos apoio financeiro, o que recebemos é uma ajuda em insumos. No mais, fazemos vaquinhas solidárias, rifas e tudo que fazemos é de forma voluntária e, se precisar, tiramos do nosso bolso para fazermos”, afirma.

Ação com pessoas em situação de vulnerabilidade (Reprodução/Arquivo Pessoal)

Ações

Conforme Evalcilene, além do trabalho de informação educativa e cuidados à população em situação de rua, a associação está ativa nos fóruns e encontros voltados à saúde e políticas públicas. Atua junto aos movimentos focados em mulheres com HIV e apoia atividades ligadas aos movimentos trans.

Além de irmos até a população em situação de rua, seja indígena, seja LGBTQIA+, pessoas usuárias de álcool e outras drogas e até comunidades que também estejam em situação de vulnerabilidade para fazermos todo esse trabalho educacional e preventivo, apoiamos também movimentos voltados para os direitos humanos e cidadania, principalmente, no que se refere ao atendimento da população transexual e travesti”.

“Toda ajuda é bem-vinda”

Aos que desejam ajudar ou conhecer mais detalhadamente o projeto e ações desenvolvidas, a presidente da Ardam orienta aos interessados enviarem um e-mail para [email protected] ou entrarem em contato pelo fone/whats: (092) 99143-6139.

“Estamos nas ruas quase todos os dias, nos debates políticos e de saúde, e queremos construir uma política que atenda melhor a população em vulnerabilidade no Estado do Amazonas“, conclui.

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