Ataque em universidade da Alemanha deixa quatro feridos; atirador morreu após ação

Viaturas no campus da universidade em Heidelberg, no sudoeste da Alemanha, local de um ataque que deixou dezenas de feridos (R. Priebe/DPA/AFP)

Com informações da Folha de S. Paulo

BERLIM – A polícia da Alemanha afirmou nesta segunda-feira, 24, que um atirador morreu após ferir quatro pessoas durante um ataque em uma sala de aula da cidade universitária de Heidelberg, localizada no vale do rio Neckar, no sudoeste do País.

Alguns dos feridos, que foram levados para hospitais, estão em quadro grave, e o atirador, um estudante, suicidou-se na sequência, de acordo com as informações compartilhadas pela polícia no Twitter. O crime teria ocorrido com uma arma de cano longo, e o atirador agiu sozinho.

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O jornal Bild disse que o estudante abriu fogo no local antes de apontar a arma contra si mesmo. Ainda de acordo com a publicação alemã, os investigadores descartaram motivações políticas ou religiosas.

Antes, a polícia afirmou que um grande destacamento de agentes e serviços de emergência estava na região de Neuenheimer Feld, que abriga diversas instalações da universidade local, incluindo cursos de ciências naturais e partes de um hospital.

Segundo informações da emissora pública Sudwestrundfunk (SWR), a universidade pediu aos alunos por email que não se desloquem ao campus por enquanto, embora “não haja mais uma ameaça iminente”.

O prefeito de Heidelberg, Eckart Würzner, 60, no posto desde 2006, lamentou o crime em uma rede social. “Hoje é um dia terrível para todos nós”, disse. “Peço que sigam as informações e instruções da polícia e não espalhem especulações ou rumores prematuros.”

Fundada em 1386, a Universidade de Heidelberg é a mais antiga da Alemanha e contava, inicialmente, com os cursos teologia, direito e filosofia. Onze egressos da instituição já foram laureados com o prêmio Nobel, em diferentes categorias.

Depois de vários semestres com ensino remoto devido à pandemia de Covid-19, as aulas presenciais foram retomadas na universidade em outubro do ano passado, segundo informou à agência de notícias AFP um pesquisador que trabalha no local. Controles de entrada, como a exigência do comprovante de vacinação, são realizados.

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