Ataques de hackers dobram no Brasil e empresas aumentam gastos com cibersegurança

Ataques cibernéticos são cada vez mais frequentes (Pixabay)

Com informações do Infoglobo

RIO DE JANEIRO – O crescimento dos ataques de hackers — como o do Tesouro Nacional, no dia 13, e o da Renner, na última quinta-feira — tem atormentado as corporações em todo o mundo, levando empresas dos mais variados setores a aumentar os investimentos em segurança cibernética e reforçar o treinamento de funcionários.

O Brasil é um dos principais alvos desse tipo de ação criminosa. Só no primeiro trimestre deste ano, houve 3,2 bilhões de tentativas de ataques no no país, o dobro do 1,6 bilhão registrado no mesmo período de 2020, segundo levantamento da Fortinet, que atua na área de cibersegurança.

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Com a pandemia, que levou mais pessoas a trabalharem em casa, os sistemas ficaram mais vulneráveis por causa do maior número de acessos remotos, dizem especialistas.

A Copersucar, exportadora de açúcar e etanol, migrou parte da sua infraestrutura de Tecnologia da Informação (TI) para o ambiente em nuvem da IBM Cloud, deixando de armazenar de dados em seus próprios servidores.

“Tem sido comum no mercado um maior número de detecções de comportamentos não esperados ou mesmo tentativas indevidas de acesso”, diz o diretor de TI da empresa, Dalbi Arruda.

Formação de mão de obra

Um dos principais alvos de ataques, os bancos também têm reforçado o investimento em cibersegurança.

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) inaugurou no ano passado o Laboratório de Segurança Cibernética, integrado por equipes de vários bancos, que realizam simulações e estudos de atividades criminosas ocorridas em bancos de outros países. Os relatórios são compartilhados com as instituições parceiras.

“Um banco do Chile, por exemplo, foi atacado e ficou dois dias fechado. Nossa equipe estudou o caso para ver qual foi o ponto de vulnerabilidade, se esse ponto acontece nos bancos daqui, quanto tempo durou o ataque, onde estavam as falhas, quais as contramedidas e os efeitos do ataque. Isso é importante para estarmos sempre um passo à frente”, explica o diretor-executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Febraban, Leandro Vilain.

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