Ativista faz campanha de arrecadação para doar cestas básicas a casas de apoio LGBTQIA+ em Manaus

A intenção é chegar em 200 unidades até a próxima sexta-feira, 27 (Reprodução/ Internet)
Priscilla Peixoto- Da Revista Cenarium

MANAUS – O ativista e educador em saúde, com foco na população LGBTQIA+, Lucas Brito, 26, está promovendo uma campanha de arrecadação de cestas básicas voltadas para integrantes de casas que apoiam a comunidade em Manaus. As doações podem ser realizadas por meio de pix (92) 984507199 com qualquer valor ou com quilos de alimentos e itens que compõe a cesta básica.

A campanha é minha enquanto pessoa física, com apoio de algumas 4 instituições que estão ajudando na divulgação (Projeto Minha Manaus, Ateliê 23, Apê no Centro e Impact Hub Manaus). Quem não se sentir à vontade em fazer a doação por pix, pode doar o item. Em casos de grandes compras é até melhor pois as cestas saem mais baratas. É só me ligar pelo fone 984507199 para gente ver a entrega”, explica Lucas.

Lucas conta que a iniciativa faz parte das constantes atuações em defesa dos direitos LGBTQIA+, além de atuar com questões voltadas para a saúde da população LGBT, Lucas também é ex-presidente da Casa de acolhimento Casa Miga que recebe brasileiros e refugiados expulsos de casa por conta da orientação sexual ou em situação de vulnerabilidade social.

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As doações podem ser realizadas por meio de pix (92) 984507199 (Reprodução/ Divulgação)

Doar é importante

De acordo com o ativista, com as doações, 115 cestas já foram montadas e destinadas às devidas casas de apoio, são elas; pessoas trans assistidas pela Associação de Travestis e Transexuais do Amazonas, (Assotram), refugiados LGBT+ apoiados pelo Instituto Mana e acolhides da Casa Miga. A intenção é chegar em 200 unidades até a próxima sexta-feira, 27.

Doar também significa combater a LGBTfobia e ajudar a garantir a tantas pessoas que ainda são invisibilizadas por serem quem são”, pontua Lucas que ressalta.

Dia 17 de maio marcou o dia que, no ano de 1990, a Organização Mundial da Saúde retirou a homossexulidade da classificação de doenças mentais. Nesses últimos 32 anos, ainda que tenhamos avançado na luta contra a lgbtfobia, nossos corpos ainda são colocados em vulnerabilidade. Entender isso é saber que ainda precisamos garantir suporte a dignidade dessas pessoas, principalmente com na realidade econômica do nosso país“, atenta Britto.

Aos que desejam conhecer melhor e contribuir com os trabalhos desenvolvidos pelas casas de apoio à comunidade LGBTQIA+ em Manaus, basta entrar em contato com as associações por meio da rede social Instagram de cada instituição.

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