Ato feminino marca segundo dia da ‘Marcha das Margaridas’ em Brasília
16 de agosto de 2023
Janja e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (Ricardo Stuckert/Agência Brasil)
Michelle Portela – Da Revista Cenarium Amazônia
BRASÍLIA (DF) – O segundo dia da “Marcha das Margaridas”, nesta terça-feira, 16, é marcado com a presença de mais de 100 mil mulheres na capital federal, Brasília. O evento colocou em evidência as pautas das trabalhadoras do campo e da cidade, que se mobilizaram para o movimento unificado, a partir de todas as regiões do País, sob o lema “Pela Reconstrução do Brasil e pelo Bem Viver”.
O evento contou com a participação da primeira-dama, Janja da Silva, e do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Durante o ato, o mandatário do País anunciou programas para o fortalecimento da agricultura familiar e de geração de renda para agricultores e agricultoras, que passarão a ser reconhecidas como chefes de família. “Os poderosos, os fascistas, os golpistas, podem matar uma, duas ou três margaridas, mas jamais impedirão a chegada da primavera. E a vinda de vocês aqui, hoje, demonstra que só pensa em dar golpe, nos dias de hoje, quem não conhece a capacidade de luta dos homens e das mulheres do País”, declara Lula.
‘Marcha das Margaridas’ reúne mais de 100 mil mulheres para encontro com o presidente Lula, Janja e ministros (Michelle Portela/Revista Cenarium Amazônia)
Uma das representantes do Amazonas, Michelle Andrews, da Casa Ninja Amazônia, destacou a retomada de agendas de mobilizações de mulheres com o novo governo do presidente Lula. Com a realização do encontro a cada quatro anos, havia o temor de prejuízos ao tema da reforma agrária, uma das bandeiras do campesinato brasileiro. “Momento único, mulheres de todo o Brasil, com uma pauta unificada, onde a prioridade é a vida das mulheres. Entender essas mulheres influencia diretamente na economia”, avaliou a ativista.
Segundo a professora da Universidade Federal do Amazonas (Ufam) Iraíldes Caldas Torres, a comitiva de mulheres que vieram representando o Estado são professoras e alunas de pós-graduação da instituição. “Estamos felizes porque viemos numa caravana com dez mulheres, e muitas delas estão vindo pela primeira vez. Neste ano, na verdade, representa o ideal das mulheres pelo bem-viver, democracia, renda e educação. Estamos muito felizes por estarmos representando a Amazônia e os povos tradicionais”, disse a professora doutora.
Mulheres de Rondônia
Ao menos 500 mulheres de Rondônia viajaram em dez ônibus, durante um dia e 19 horas, para participar do ato com o presidente do Brasil. “Reunimos mulheres de todo o Estado para vir à marcha por entendermos que é um momento de reconstrução. Somos ‘Margaridas’ de Rondônia em ação, para fazer reconstrução”, destacou a presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Elzilene do Nascimento.
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