Ato nacional por prisão de Bolsonaro é convocado para 10 de dezembro


Por: Cenarium*

23 de novembro de 2024
Ato para prisão do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro será dia 10 de dezembro (Composição: Weslley Santos/CENARIUM)
Ato para prisão do ex-presidente Jair Messias Bolsonaro será dia 10 de dezembro (Composição: Weslley Santos/CENARIUM)

MANAUS – Movimentos sociais de esquerda planejam para 10 de dezembro um ato nacional pela prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), indiciado pela Polícia Federal (PF) no inquérito que apurou uma tentativa de golpe para mantê-lo no poder após a derrota nas eleições de 2022.

O movimento é organizado por lideranças que compõem frentes como a Povo sem Medo, a Brasil Popular e a Coalizão Negra por Direitos, que reúnem centenas de entidades, entre elas Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST), União Nacional dos Estudantes (UNE) e Central de Movimentos Populares (CMP), e que encabeçaram a campanha “Fora, Bolsonaro” durante os anos do governo do ex-presidente.

Manifestação da campanha “Fora, Bolsonaro” realizada na Avenida Paulista

A data de 10 de dezembro foi escolhida por ser o Dia Internacional dos Direitos Humanos. Os locais dos atos em cada cidade serão discutidos nas próximas semanas.

“Nosso desafio é aumentar o isolamento do Bolsonaro na sociedade e colocar o bolsonarismo na defensiva. Mas isso não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona”, afirma Raimundo Bonfim, da Central de Movimentos Populares.

Ele acrescenta que os movimentos pretendem ampliar a mobilização para além da esquerda e alcançar “todos os segmentos que defendem a democracia.

Após a conclusão do inquérito na quinta-feira, 21, a Polícia Federal indiciou Bolsonaro e outras 36 pessoas, incluindo o general da reserva Braga Netto, ex-ministro da Defesa e vice em 2022 na chapa derrotada. Militares são maioria entre os suspeitos —25 no total.

O caso seguiu para análise do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que deverá encaminhá-lo para a Procuradoria-Geral da República (PGR).

(*) Com informações da Folhapress

O que você achou deste conteúdo?

VOLTAR PARA O TOPO