General fala em ‘consequências imprevisíveis’, caso celular de Bolsonaro seja apreendido

Na Amazônia, Heleno cita 'fogueirinha' para áreas de queimadas e diz que assunto é divulgado fora de contexto (Reprodução/Marcos Corrêa-PR)

Mencius Melo – da Revista Cenarium

General Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), usou suas as redes sociais, em tom intimidatório, na tarde desta sexta-feira, 22, para rechaçar a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, de apreender o celular do Presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para investigação e análise de possível interferência, na Policia Federal (PF), como acusa o ex-ministro Sergio Moro.

Carta a Nação

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“Caso se efetivasse, seria uma afronta à autoridade máxima do Poder Executivo e uma interferência inadmissível de outro Poder, na privacidade do Presidente da República e na segurança institucional do País”, diz a nota assinada por Augusto Heleno, que menciona logo depois a possibilidade de “consequências imprevisíveis para a estabilidade nacional” caso o pedido fosse aceito.

Vídeo perturbador

O pedido de apreensão do celular do Presidente, decorre do depoimento do Ex-ministro Sergio Moro, que acusou o presidente de interferência na Policia Federal (PF), por uma possível investigação da PF do Rio de Janeiro, nas atividades da família Bolsonaro e em especial de seu filho, Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ).

Moro alega que em vídeo gravado no dia 22 de abril, Bolsonaro deixa claro a intenção de interferir na estrutura da Policia Federal (PF). Além da prova alegada, o vídeo é supostamente carregado de ofensas ao ministros do STF, a países parceiros comerciais do Brasil, Governadores de Estado e sobrou até para o Prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto (PSDB).

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