Aumento nos preços de materiais escolares pode chegar até 30%; especialista ensina como economizar

Em janeiro, os preços dos materiais escolares costumam aumentar (Reprodução/ iStock)

Priscilla Peixoto – Da Revista Cenarium

MANAUS — Com as férias escolares quase terminando e a volta às aulas batendo na porta, os papais e mamães se preparam para comprar o material didático dos filhos justamente no início do ano, considerado para a maioria da população um período de gastos extras e de aperto no orçamento. Para aqueles que desejam economizar enquanto cumprem a missão anual, a REVISTA CENARIUM traz dicas e observações de uma economista que auxiliam na hora das compras.

“Inevitavelmente, em janeiro, se observa uma alta no preço dos materiais escolares. Estima-se que esta alta de preços dos materiais escolares possa chegar a 30% em relação a 2021, onde, além do natural aumento da demanda nesta época do ano, mas também pela inflação e pela alta do dólar. Além disso, existe uma variação de preços entre os estabelecimentos que pode chegar a 300%”, explica a economista Denise Kassama.

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Denise afirma que, “infelizmente”, não há como fugir da inflação e da alta do dólar, mas é possível minimizar os impactos causados pelos altos preços. Confira algumas orientações da profissional.

Papais e mamães se preparam para comprar o material didático dos filhos justamente no início do ano (Reprodução/ Internet)

Faça uma lista

Mesmo não sendo uma dica inovadora, manter a boa e velha lista ajuda a evitar compras por impulso. Normalmente as livrarias ofertam novos produtos que, à primeira vista, parecem indispensáveis, mas focar na lista pode ajudar a não sair tanto do planejado.

Reutilize se for possível

Aproveite para dar uma conferida no material usado no ano letivo anterior. É sempre bom observar se há algo que possa ser reaproveitado, principalmente produtos comprados em quantidade, como canetas, borrachas, apontadores e cadernos. Há também a possibilidade de comprar livros em boas condições já usados por alunos de outras séries.

Verificar da lista de materiais o que já tem em casa e pode utilizar para não precisar comprar ou itens do ano anterior que possam ser reutilizados. Use a criatividade e recicle itens como canecas, estojos e busque livros usados. Muitas escolas fazem feiras de livros ou busque em sebos“, orienta a economista.

Comprar com antecedência

Como observado acima, em janeiro, os preços dos materiais escolares costumam aumentar. A economista aconselha, para os que puderem, efetuarem as compras no mês de dezembro ou até mesmo no início de novembro, período em que as movimentações das festas natalinas ainda não estão tão intensas e as papelarias não são o foco da vez. “Sempre que possível, compre com antecedência“, aconselha.

Pesquisar sempre

Pesquisar bastante antes de comprar. Hoje, a internet facilita bastante, permitindo fazer orçamentos sem sair de casa. Compre coletivamente, se junte a outros pais. Compras no atacado sempre são mais baratas, negocie descontos SEMPRE“, orienta Denise.

Marcas acessíveis

As marcas mais famosas costumam ser mais caras, porém, as mais simples também atendem as necessidades dos alunos. Caso a criança não abra mão daquele caderno com o personagem favorito, a dica é alternar entre um produto e outro. Não precisa necessariamente investir em produtos de marcas para completar toda lista de material. Customizar também pode ser uma opção que diminui os custos.

Evite levar crianças

“Não leve seus filhos junto na hora da compra. Com eles, muitas vezes fica difícil resistir à tentação de comprar itens de marca”, orienta Denise. De acordo com a profissional, caso decidam levar os filhos para acompanhar nas compras, vale uma conversa antes de sair de casa para explicar e até negociar algumas condições para que a criança compreenda o objetivo da compra e a importância da educação financeira.

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