Inory Kanamari

Inory Kanamari, primeira advogada indígena do povo Kanamari. Atuou como presidente da Comissão de Amparo e Defesa dos Direitos dos Povos Indígenas da OAB/AM de 2022 a 2024, vice-presidente da Comissão Especial de Amparo e Defesa dos Povos Indígenas no Conselho Federal da OAB de 2023 a 2024. Também atuou como consultora no projeto de tradução da Constituição Federal para a língua indígena Nheengatu no Conselho Nacional de Justiça. É articulista da REVISTA CENARIUM, ativista, poetisa e membra da Academia de Letras, Ciências e Cultura da Amazônia (Alcama). Escreve como colaboradora toda terça-feira para o Portal Info.Revolução.

A crônica do abandono: como o governo de Helder Barbalho está piorando a imagem do Pará na COP30 e perpetuando a ignorância social
Ka tücüna naina. Frase escrita na gramática kanamari e traduzida para o português significa: Olá, leitor(a). Nos últimos meses, o estado do Pará tem atraído atenção, mas não pelos motivos que se esperaria de uma gestão eficaz. Não é a COP30, nem grandes projetos que destacam o governo de Helder
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Edital da PGE revela analfabetismo social e cultural no Amazonas
Como advogada indígena, com vasta experiência e comprometida com a luta de meu povo, é impossível não destacar a gravidade da exclusão que enfrentamos em diversos espaços, incluindo o sistema jurídico, onde a presença e a atuação de profissionais indígenas são sistematicamente ignoradas. O estado
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Racismo e xenofobia na UFPA expõem silenciamento de indígenas e negros
O artigo de hoje visa trazer à tona uma realidade silenciada por muitos: o racismo, o preconceito e a xenofobia institucional, práticas ainda pouco discutidas em nossa sociedade, mas que persistem de maneira violenta dentro das instituições de ensino superior, como é o caso da Universidade Federal do Par
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A mídia como aliada na luta indígena: como a CENARIUM está combatendo racismo e xenofobia no Amazonas
A questão indígena no Brasil, especialmente no Amazonas, continua a ser um território de desconhecimento e incompreensão. O que se observa é um desdém profundo sobre nossa história de luta e resistência, e, mais do que isso, a constante tentativa de nos apagar da construção deste país. Quando um fa
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A urgente luta pela presença indígena: a verdadeira inclusão que o Brasil ignora
No Dia Nacional de Luta dos Povos Indígenas, é com tristeza e profundo pesar que me vejo obrigada a afirmar que não há o que comemorar. Nossa luta, que já se estende por mais de 520 anos, continua a ser um fardo pesado, carregado de promessas não cumpridas e promessas vazias. O Brasil, que se […]
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Inory Kanamari/Julia Brasil: vida, morte e legado da primeira cacica
Baseado em fatos reais, a história é contado por Inory/Adriana, indígena do povo Kanamari e neta de  Inory Kanamari/Julia Brasil. Nos meandros da história do Brasil, entre os ecos de uma guerra mundial, desenrola-se uma saga de dor e resistência que atravessa gerações. A chamada “Borracha”,
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Abandono e luta silenciosa dos indígenas do AM: realidade de exclusão e violação de direitos
Ka tücüna naina. Frase escrita na gramática Kanamari e traduzida para o português significa: Olá, leitor(a). Os municípios do interior do Amazonas são exemplos claros do abandono do Estado, do descumprimento das leis e da violação dos direitos fundamentais dos povos indígenas. A maioria desses munic
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Badji: último guerreiro do Javari — A dor silenciosa de um povo destruído
Ka tücüna naina. Saudações, leitor(a). Convido você a conhecer um pouco sobre a história de Badji. Hoje, compartilho a história de Badji, um guerreiro indígena cuja vida foi marcada pela violência, pela perda e pela resistência. Nascido no coração do Vale do Javari, um lugar mágico onde diversos
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Ramih: o sagrado poder do ayahuasca que só os dignos podem beber
Ka tücüna naina. Frase escrita na gramática kanamari e traduzida para o português significa: Olá, leitor(a). O Ayahuasca, conhecida pelos povos originários do Juruá como Cipó ou Ramih, carrega em si um poder ancestral e um mistério profundo, sendo muito mais do que uma simples bebida. Para os povos i
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Exclusão silenciosa: como Prefeitura de Manaus e Câmara de Vereadores impõem a marginalização indígena nos concursos públicos
Ka tücüna naina. Saudações, leitor(a). Como bem nos ensina a sabedoria Kanamari, essa simples frase carrega consigo uma verdade que, todos no Brasil deveriam ouvir. E, assim, com a mesma simplicidade, convido você a refletir sobre um dos maiores e mais urgentes desafios enfrentados por profissionais ind
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