Roger Adan Chambi Mayta

Advogado Aymara da Bolívia. Doutorando no Programa de Pós-Graduação em Direito Agrário da Universidade Federal de Goiás (UFG). Mestre em Estudos Latino-Americanos pela Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila). Atua como pesquisador e consultor jurídico, abordando questões relacionadas à crítica jurídica, justiça indígena, estados plurinacionais, direito agroambiental, movimentos políticos indígenas e mídia. Faz parte do Coletivo de Estudos Latino-Americanos de Barcelona (Celab).

Dia da Abolição da Escravização Indígena: uma análise crítica pelas vozes Potiguara e Tukano
O colonialismo europeu em nossos territórios indígenas, para além da violência física exercida contra nossos povos, impôs uma série de narrativas destinadas a justificar suas ações. Entre os fundamentos religiosos do cristianismo, que questionavam nossa humanidade, e o discurso civilizatório que nos
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O bem-viver na Bolívia: promessas, contradições e desafios
O século XXI na América do Sul começa com a crise exponencial do Estado-nação moderno devido às constantes mobilizações de bairros populares e povos indígenas que, desde a década de 1990, ocuparam as principais avenidas e praças dos centros urbanos. A promessa de desenvolvimento baseada em polític
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Descolonizar o conhecimento: reflexões sobre a Educação Indígena
Lembro-me de uma comunidade indígena no município de Huari, no departamento de Oruro, em meu país, Bolívia. Uma fundação filantrópica não entendia os motivos pelos quais o povo não queria que esta fundação construísse uma escola para a própria comunidade. O povo não queria porque diziam o seguin
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Desafios da plurinacionalidade: reflexões sobre o estado e os povos indígenas na Bolívia
Para mim, é muito importante compartilhar com o público brasileiro algumas reflexões sobre o contexto plurinacional do meu país, especialmente quando no Brasil os debates políticos sobre os povos indígenas estão ganhando cada vez mais força, graças à crescente mobilização das lideranças, acadêmi
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Diante do espelho: identidade indígena e colonialidade na Bolívia
Quem somos nós quando nos vemos diante do espelho? Lembro que um amigo, muito lido e muito corajoso na hora de falar nas reuniões, e que sempre gostou de estar seguro de si, em algumas noites de bebedeira batia na própria cara exclamando: “Por que eu tenho essa cara? Por que eu sou tão feio?”.
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As avós
– Não temos que caminhar de qualquer modo, filho, você tem que dizer “olá” e pedir permissão à montanha. Bom dia vovó, vou passar pelo teu território, cuida de mim, você tem que dizer assim. Eu tinha cinco anos e junto com a minha mãe caminhávamos em direção aos campos de batata localiza
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