Walmir de Albuquerque Barbosa

Jornalista Profissional, graduado pela Universidade do Amazonas; Doutor em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo; Professor Emérito da Universidade Federal do Amazonas.

Crônicas do Cotidiano: ‘Ainda Estou Aqui’ e outras coisas mais
“Ainda Estou Aqui” é mais um repto ao senador Auro de Moura Andrade, ventríloquo dos golpistas de 1964, que da cadeira da Presidência do Congresso Nacional, onde jamais deveria ter sentado, proclamou: “Declaro vago o cargo de Presidente da República”, mesmo sabendo que João Goulart ainda estava e
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Crônicas do Cotidiano: as vovós e o rescaldo do Campos Neto
Volto, sempre que posso, à sabedoria de minha Vó (as avós estão em alta). Temo até que minhas preces pelo seu descanso eterno ainda me deixem em débito em relação aos favores intelectuais que me presta quando a evoco. Às vezes repetitivo, o Brasil não inova em suas escorregadas, nos seus mal feitos
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Crônicas do Cotidiano: as estrelas e a ‘roda vida’
Que bom retomarmos a nossa conversa ao pé do ouvido, franca e direta como sempre foi, paradialogarmos com o mundo, esse passageiro de uma imensa Roda Gigante a contemplar o infinito,encher os olhos fitando as paisagens ou agonizando sobre os escombros do cotidiano, quando lhe éhostil. Pensei muito para inic
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Crônicas do Cotidiano: o mundo não pode ser assim…
Feliz Natal e Ano Novo para todos que compartilharam comigo as angústias de um ano atribulado e as alegrias que animaram as nossas esperanças em busca de um mundo melhor para todos. Sei que meus leitores nem sempre concordam comigo, mas num aspecto todos são uníssonos: foi um ano muito puxado! Parece que
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Crônicas do Cotidiano: a magia dos números, a estatística e a manipulação
A primeira é fascínio, ilusão passageira; a outra é a ciência das probabilidades ajudando a explicar a frequência dos eventos; e a terceira, sem-vergonhice pura a serviço descarado dos interesses escusos.     E me explico: para que todos saibam, tudo isso vem sendo usado para engana
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Crônicas do Cotidiano: ‘quem ama o feio, bonito lhe parece’
Provérbio popular muito difundido e que tem um sentido generoso. Não trata do feio, mas como o feio pode estar associado ao amor, ao afeto ou à consideração, seja ao objeto ou a uma pessoa; conotação diferente, sobretudo, quando acreditamos que “quem vê cara, não vê coração”. Umberto Eco (1932
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Crônicas do Cotidiano: Ouço vozes… Não são vozes estranhas
Por tudo que fez pela Literatura Brasileira, Clarice Lispector é considerada uma musa inspiradora. E dela não se pode dizer nenhum ai que não toque como espinho na alma dos leitores. Mesmo assim, com modéstia, diz que tem dúvidas: “Crônica é um relato? É uma conversa? É o resumo de um estado de esp
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Crônicas do Cotidiano: a roda dos expostos e o racismo brasileiro
“Sorriso negro/ Um abraço Negro/ Traz felicidade/ Negro sem emprego/ Fica sem sossego/E negro é a raiz da liberdade”(Sorriso Negro. Canção de Dona Ivone Lara e Jorge Ben Jor). Canto esse hino não para reivindicar qualquer “lugar de fala”, nem tampouco fazer “temáticas homenagens” no mês dedicado
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Crônicas do Cotidiano: O parto doloroso do Mundo Novo
O que restou da classe trabalhadora no mundo não reconhece mais a luta de classes como motor da história, ponto. A clássica divisão civilizacional entre Ocidente, Oriente e Sul Colonial foi implodindo paulatinamente no século XX e chegou a seu ápice. Os Impérios ideológicos ruíram deixando herdeiros
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Crônicas do Cotidiano: o império, o complexo de vira-lata e o cinismo da mídia
Todo mundo foi pra lá! Montaram estúdios, colocaram os meninos para estudar, contrataram até comentaristas americanos para dar maior autoridade à cobertura, puseram de plantão seus jornalistas de confiança para vigiar o Presidente da República, aguardando a sua manifestação preferencial sobre os cand
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