Exposição ‘Bancos Indígenas do Brasil – Grafismos’ é inaugurada em Belém
16 de março de 2024
A mostra reúne 142 peças de 40 povos indígenas oriundos da Amazônia, com a curadoria de Marisa Moreira Salles, Tomas Alvis e Danilo Garcia. (Divulgação)
Da Revista Cenarium*
MANAUS – Na noite dessa sexta-feira, 15, a exposição ‘Bancos Indígenas do Brasil – Grafismos’ foi aberta ao público no Museu do Estado do Pará.
A mostra reúne 142 peças de 40 povos indígenas oriundos da Amazônia, com a curadoria de Marisa Moreira Salles, Tomas Alvis e Danilo Garcia.
A visitação segue até 30 de julho, no Museu do Estado do Pará (Divulgação)
Na ocasião, também ocorreu um bate-papo entre os organizadores e os artistas indígenas que fazem parte da exposição, além de venda de produtos.
Alegria é a palavra escolhida pelo artista Kurupira Asurini do Xingu para definir o sentimento de ver o trabalho de seu povo exposto no museu.
A exposição integra a Coleção BEI, que abrange mais de 1.300 peças esculpidas em madeira (Divulgação)
“Para mim, é muito gratificante estar aqui representando o povo Asurini para falar um pouco do banco. Também sou um dos artistas que fazem os bancos Asurini, então nós ficamos muito felizes de ver nosso banco sendo visto no museu. Muito bom que a cultura indígena está sendo valorizada. Ela não está só na aldeia, mas sendo vista no mundo inteiro, porque os bancos já foram para outros países”, ressalta o artista.
A exposição integra a Coleção BEI, que abrange mais de 1.300 peças esculpidas em madeira, sendo a maioria em formato de animais, que revelam a beleza das formas, cores e grafismos da arte indígena.
A exposição abrange mais de 1.300 peças esculpidas em madeira (Divulgação)
A exibição itinerante é uma amostra do amplo acervo com a representação dos povos Asurini do Xingu, Araweté, Kalapalo, Kawaiwete, Kayabi, Trumai, Wajãpi, Tukano, Ye’kwana e outros. Além dos bancos, a mostra inclui fotografias e vídeos de Rafael Costa.
A comunicação da exposição foi o que mais chamou a atenção da visitante. “É uma exposição bem comunicativa apesar de não ter coisas para gente ler, mas a gente consegue ler através das obras, através das fotos principalmente. A forma que eles estão mostrando os indígenas é bem legal. Cada escultura aqui mostra um novo animal que é bem legal para gente poder conhecer”, explica.
A visitação segue no Museu do Estado do Pará até 30 de julho, de terça a domingo, das 9h às 17h, com entrada gratuita.
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