Bandeira do Pará e mascote da COP30 são projetados no Cristo Redentor; relembre


Por: Ana Pastana

08 de novembro de 2025
Bandeira do Pará e mascote da COP30 são projetados no Cristo Redentor; relembre
Bandeira do Estado do Pará é projetado em Cristo Redentor, no Rio de Janeiro (Reprodução/Redes Sociais)

MANAUS (AM) – A bandeira do Pará e o mascote da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), que será realizada em Belém (PA) entre 10 e 21 de novembro de 2025, foram projetados no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. As imagens, registradas em 2 de agosto, a 100 dias do evento, voltaram a ser compartilhadas nas redes sociais por internautas às vésperas da conferência.

Na época da projeção, o Santuário Cristo Redentor informou que a iluminação buscou destacar o papel central da Floresta Amazônica para o equilíbrio climático do planeta. A ação, que ocorreu em parceria com o Governo do Pará, também teve o objetivo de divulgar os avanços das obras e preparativos para a realização da conferência.

Bandeira do Estado do Pará é projetado em Cristo Redentor, no Rio de Janeiro (Reprodução/Redes Sociais)
COP30 e Cúpula do Clima

Chamada de Conferência das Partes, a COP30 é a reunião anual do órgão supremo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima (UNFCCC). O principal objetivo da COP é debater e negociar acordos para conter o aquecimento global, como reduzir emissões de gases de efeito estufa e financiar ações climáticas.

Nos dias 6 e 7 deste mês, líderes mundiais se reuniram na capital paraense para a Cúpula de Líderes, evento que antecedeu as tratativas para a COP30 e deu o tom das discussões na conferência do clima. Após as atividades, um grupo de 43 países e a União Europeia aprovaram a Declaração de Belém sobre Fome, Pobreza e Ação Climática Centrada nas Pessoas, visando colocar populações mais vulneráveis no centro das políticas climáticas globais.

Reunião de Transição Energética, na Cúpula do Clima, que reúne lideranças mundiais para discutir os principais desafios e compromissos no enfrentamento da mudança do clima (Rafa Neddermeyer/COP30 Brasil Amazônia/PR)

A declaração sobre combate à fome e à pobreza propõe uma mudança na forma como a comunidade internacional enfrenta a crise climática. O documento reconhece que, embora as mudanças climáticas afetem a todos, os impactos recaem de forma desproporcional sobre as populações mais vulneráveis.

“Quase metade da população mundial não tem acesso à proteção social, e muitos dos excluídos estão justamente entre os mais expostos aos impactos das mudanças climáticas. Os sistemas de proteção social são mais frágeis justamente onde deveriam ser mais robustos: nas comunidades afetadas pela pobreza, fome e alta vulnerabilidade climática”, diz um trecho da declaração.

Entre os países signatários estão Brasil, Chile, China, Cuba, Alemanha, Indonésia, Malásia, México, Noruega, República do Congo, Ruanda, Espanha, Sudão, Reino Unido, Zimbábue, França, Dinamarca, entre outros, além da União Europeia.

Leia mais: COP30: como conferência pode redefinir futuro do clima e da Amazônia
Editado por Jadson Lima

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