Início » Cultura » ‘Bandidos na TV’ é superado por ‘Quebrando o Tabu’ na 19ª Edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
‘Bandidos na TV’ é superado por ‘Quebrando o Tabu’ na 19ª Edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro
Produção ancorada em temas sociais levou a premiação de melhor série documentário no 19º Grande Prêmio do Cinema Brasileiro (Reprodução/Internet)
Compartilhe:
12 de outubro de 2020
Mencius Melo – Da Revista Cenarium
MANAUS – O documentário ‘Quebrando o Tabu’ (2ª temporada/GNTBrasil, 2018) foi eleito a melhor série de TV paga na 19ª Edição do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro realizado de forma virtual nesse domingo, 11. ‘Quebrando o Tabu’ superou ‘Bandidos da TV’ (Netflix, Brasil, 2019), apontado como forte concorrente.
‘Quebrando o Tabu’ (2ª temporada) é uma produção da GNT onde o público é convidado a sugerir assuntos de interesse da sociedade. A produção então seleciona diversos temas de variados espectros sugeridos dentro de uma abordagem que reúne especialistas, críticos, acadêmicos, debatedores, analistas, entre outros.
PUBLICIDADE
Diferentemente do clima policialesco, tenso e muitas vezes noir de ‘Bandidos na TV’, ‘Quebrando o Tabu’ envereda pelos caminhos espinhosos do debate sobre direitos de minorias, temáticas de gênero, debates LGBTQIA+, discursos de ódio, machismo, homofobia, drogas, liberdade de expressão, entre outros.
Torcida virtual
A cerimônia de forma virtual foi acompanhada pelo grande público que torceu pelos indicados, entre eles a polêmica série produzida pela Netflix na qual o roteiro se ancorou na relação entre ‘mídia & violência’, protagonizada pelo apresentador de programa da TV amazonense Wallace Souza, que na época foi acusado de ter pacto com o crime organizado para obter mais audiência do telespectador.
O enredo apresenta o rocambolesco programa amazonense Canal Livre (exibido no canal Band), onde à época o apresentador e então deputado estadual Wallace Souza fazia o papel de paladino justiceiro a desvendar crimes e a ‘prender’ criminosos ao vivo. Tudo envolto em clima denso, com pitadas de faroeste.
A produção teve a participação da jornalista e diretora da REVISTA CENARIUM, Paula Litaiff, que na série tem papel fundamental como a repórter que protagonizou a mais constante cobertura do caso que ganhou repercussão mundial, tanto o é, que o ‘Caso Wallace’ e sua relação ou não com o crime organizado virou um estrondoso sucesso na Netflix.
Confira a lista do vencedores
MELHOR LONGA-METRAGEM FICÇÃO
– Bacurau, de Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles
MELHOR LONGA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
– Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar, de Marcelo Gomes
MELHOR LONGA-METRAGEM INFANTIL
– Turma da Mônica Laços, de Daniel Rezende
MELHOR LONGA-METRAGEM COMÉDIA
– Cine Holliúdy – A Chibata Sideral, de Halder Gomes
MELHOR DIREÇÃO
– Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau
MELHOR ATRIZ
– Andréa Beltrão, como Hebe Camargo, por Hebe
MELHOR ATOR
– Fabrício Boliveira, como Simonal, por Simonal
– Silvero Pereira, como Lunga, por Bacurau
MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
– Fernanda Montenegro, como Eurídice, por A Vida Invisível
MELHOR ATOR COADJUVANTE
– Chico Diaz, como Véi Gois, por Cine Holliúdy
MELHOR DIREÇÃO DE FOTOGRAFIA
– Hélène Louvart, por A Vida Invisível
MELHOR ROTEIRO ORIGINAL
– Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles, por Bacurau
MELHOR ROTEIRO ADAPTADO
– Murilo Hauser, Karim Aïnouz e Inés Bortagaray, baseado no livro “A Vida Invisível de Eurídice Gusmão”, de Martha Batalha, por A Vida Invisível
MELHOR DIREÇÃO DE ARTE
– Rodrigo Martirena, por A Vida Invisível
MELHOR FIGURINO
– Marina Franco, por A Vida Invisível
MELHOR MAQUIAGEM
– Simone Batata, por Hebe – a Estrela do Brasil
MELHOR EFEITO VISUAL
– Mikaël Tanguy e Thierry Delobel, por Bacurau
MELHOR MONTAGEM FICÇÃO
– Eduardo Serrano, por Bacurau
MELHOR MONTAGEM DOCUMENTÁRIO
– Karen Harley, por Estou me Guardando para Quando o Carnaval Chegar
MELHOR SOM
– Marcel Costa, Alessandro Laroca, Eduardo Virmond, Armando Torres Jr., ABC e Renan Deodato, por Simonal
MELHOR TRILHA SONORA
– Wilson Simoninha e Max de Castro, por Simonal
MELHOR LONGA-METRAGEM ESTRANGEIRO
– Parasita, de Bong-Joon-ho
MELHOR LONGA-METRAGEM IBERO-AMERICANO
– A Odisseia dos Tontos, de Sebástian Borensztein
MELHOR LONGA-METRAGEM DE ANIMAÇÃO
– Tito e os Pássaros, de Gustavo Steinberg, Gabriel Bitar e André Catoto
MELHOR CURTA-METRAGEM ANIMAÇÃO
– Ressurreição, de Otto Guerra
MELHOR CURTA-METRAGEM DOCUMENTÁRIO
– Viva Alfredinho!, de Roberto Berliner
MELHOR CURTA-METRAGEM FICÇÃO
– Sem Asas, de Renata Martins
MELHOR SÉRIE DE ANIMAÇÃO TV PAGA/OTT
– Turma da Mônica Jovem, 1ª temporada, de Marcelo de Moura
MELHOR SÉRIE DE DOCUMENTÁRIO TV PAGA/OTT
– Quebrando o Tabu, 2ª temporada, de Katia Lund e Guilherme Melles
MELHOR SÉRIE DE FICÇÃO TV PAGA/OTT
– Sintonia, 1ª temporada, de Kondzilla e Johnny Araújo
MELHOR SÉRIE DE FICÇÃO TV ABERTA
– Cine Holliúdy, 1ª temporada, de Halder Gomes e Renata Porto D’ave
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.
Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.
Cookies Estritamente Necessários
O cookie estritamente necessário deve estar ativado o tempo todo para que possamos salvar suas preferências de configuração de cookies.
Se você desativar este cookie, não poderemos salvar suas preferências. Isso significa que toda vez que você visitar este site, precisará habilitar ou desabilitar os cookies novamente.