Blogueira do CM7 ataca filhas de proprietária do Radar Amazônico
Por: Cenarium
18 de janeiro de 2025
MANAUS (AM) – A proprietária do blog CM7, Cileide Moussallem, atacou as filhas da dona do site Radar Amazônico, Any Margareth, ao publicar no blog dela que as advogadas Maruska Soares e Raysa Soares estão há dez anos lotadas em órgãos públicos e “ostentam cargos comissionados”.
Maruska Soares Affonso é advogada desde 2017, formada pela Universidade Federal do Amazonas (Ufam), e pós-graduada em Políticas Públicas e Processo Legislativo pela mesma instituição. Ela ocupou cargo de assessora jurídica no gabinete da deputada Joana Darc (2019 – 2022) e foi advogada na Unidade Gestora de Projetos Especiais (2022-2023). Atualmente, ela é editora-chefe do Radar Amazônico.
Veja documento no qual mostra que Maruska não faz parte do quadro de servidores lotados em órgãos públicos:

Raysa Soares Affonso é formada pela Universidade do Estado do Amazonas (UEA) desde 2016, além de ser pós-graduada em Direito Público (UEA) e Direito Tributário (FMF). A advogada ocupou o cargo de assessora jurídica na Secretaria Municipal de Infraestrutura (2017 – 2021) e, atualmente, exerce no Centro de Cooperação Técnica do Interior (Ccoti) da Assembleia Legislativa do Amazonas, desde 2021. Tanto Maruska quanto Raysa possuem biografia e o currículo que mostram que ambas possuem qualificação técnica para ocupar tais funções por mérito próprio.

Após a veiculação das informações no blog de Cileide Moussallem, Maruska Soares afirmou à CENARIUM que vai buscar reparação nas esferas cível e criminal, porque ela e a irmã foram “envolvidas em tais publicações inverídicas”. De acordo com a advogada, além do pedido de retirada do conteúdo do ar, também será solicitada a exclusão do conteúdo de “páginas de fofoca”.
“Como infelizmente fomos envolvidas em tais publicações inverídicas, buscaremos reparação na seara cível e criminal, pleiteando a retirada em liminar dos conteúdos veiculados nas páginas de fofoca e no site em questão, assim como ressarcimento por danos morais pelo constrangimento causado pela matéria inverídica”, disse Maruska.

A advogada destacou que Cileide pode ser responsabilizada pelo crime de calúnia, pois acusou ela e sua irmã sem qualquer prova de improbidade. Caso seja condenada, a pena pode variar de seis meses a um ano de detenção. “Alegar inveridicamente e sem provas de que por dez anos duas advogadas não estavam realizando suas funções é inferir que ambas estão cometendo um crime”, pontuou.
“E, mais uma vez, a blogueira acaba por cometer um crime contra a honra de mais uma pessoa. Sendo assim, caberia também se discutir o crime de calúnia, por estar imputando a nós um ato criminoso – improbidade-, notadamente inverídico, que cabe a pena de detenção de seis meses a um ano“, concluiu.
As informações falsas sobre a filha de Any Margareth começaram a ser disseminadas logo após site Radar Amazônico noticiar que o filho de Cileide Moussallem, Rômulo Moussallem tinha ganhado um cargo na Câmara Municipal de Manaus (CMM).
A CENARIUM entrou em contato com a blogueira Cileide Moussallem para pedir posicionamento sobre o caso e aguarda retorno.