Boi-Bumbá de Parintins, no AM, em produção cênica e coreográfica no Rio de Janeiro

Evento tem apoio do Governo do Amazonas, como parte de ações para auxiliar artistas e o setor cultural do município. (Reprodução/Internet)

Mencius Melo – Da Revista Cenarium

MANAUS – O grupo fluminense ‘Hip-Boi’, de Petrópolis (RJ), realizará, de 13 a 21 de março, o evento virtual “Parintins – a Ilha Mágica”. O evento contemplado pela Lei Aldir Blanc será transmitido nas plataformas digitais do Xdaquestão Produções, parceira do coletivo, via Facebook, Instagram e YouTube, sempre às l9h (horário Rio de Janeiro).

De acordo com Priscila Castro, coordenadora do grupo, a ideia é expor o estudo e os olhares sobre o festival. “Neste projeto vamos mostrar de forma compacta, parte do nosso trabalho de pesquisa e divulgação do festival de Parintins, que já acontece há 21 anos. Selecionamos trechos dos melhores trabalhos para serem remontados mantendo criações originais e de raiz, incluindo as últimas novidades do festival”, declarou Priscila.

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“Estamos muito gratos e felizes por poder mostrarmos, mais uma vez em Petrópolis, a beleza desse festival. Não temos dúvidas da grandiosidade do festival e da relevância e riqueza da cultura do boi-bumbá e ter o privilégio de representá-los por meio do nosso trabalho do Hip-Boi”, destacou a coordenadora.

Selecionados

O Hip-Boi existe desde 1999. Ao longo de 21 anos o grupo trabalha dança, música e tradições. Este ano foi contemplado pela Lei Aldir Blanc com o projeto “Parintins – a Ilha Mágica”. O projeto conta com uma equipe competente, entre eles: a coordenadora cênica Priscila Castro, o artista Ariel Barbosa, os bailarinos Aline Pomin, Julia Vellasquez, Karina Oliveira, Tatiana Moura e Victor Silva. 

A direção geral e executiva é assinada por Maurício Araújo e a diretora de produção, secretária teatral, jornalista responsável é Carla Coelho. As historiadoras são Maria Angela Gomes e Maria Lucia Diel, o intérprete de libras é André da Silva Vieira, a vinheta foi elaborada pela equipe da Theobald Filmes e a edição ficou por conta de Fábio Branco. A produção do projeto é uma parceria entre a Comunicação Livre, o Grupo de Dança Hip-Boi e a Xdaquestão Produções.

Metodologia

Durante a semana, o coletivo irá retratar a cultura de Parintins a partir das impressões sobre a manifestação popular. A primeira atividade será uma entrevista com o tema “Cultura, criação e consolidação”, trazendo um panorama sobre as raízes do festival. O bate-papo será conduzido pela jornalista Carla Coelho e a história fica por conta de Priscila Castro. Dando sequência às ações, haverá uma contação de história destacando o nascimento dos bois, comandada pelo ator Ariel Barbosa.

O projeto contempla ainda, seis intervenções cênicas, dos principais personagens da festa: O Boi-Bumbá, a Sinhazinha da Fazenda, Cunhã-poranga, Rainha do Folclore, Porta-Estandarte e Pajé. A última ação é uma Evolução de Garantido e Caprichoso que promete ser um espetáculo de emocionar. A programação será realizada de forma remota, respeitando os protocolos de segurança impostos pela pandemia da Covid-19.

A coordenadora acredita no resultado da homenagem a Parintins.  “Os bailarinos foram selecionados a dedo, são jovens talentosos, dedicados e, acima de tudo, amantes do festival e do grupo que passou por nós, estudaram, se preparam, se formaram e dançaram conosco por muitos anos”, observou.

“Hoje, poder contar com a participação deles e ver que mesmo com o passar dos anos permanecem com o mesmo amor correndo em suas veias é algo mágico e indescritível”, finalizou Priscila Castro.

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