Bolsonaro se reúne com apoiadores para protestar por anistia
Por: Cenarium
16 de março de 2025
RIO DE JANEIRO (RJ) – Faltando pouco mais de uma semana para o julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se reúne com manifestantes nesse domingo, 16, na orla da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para um ato em defesa da anistia para envolvidos nos atentados em Brasília em 8 de Janeiro de 2023.
O ministro do STF Cristiano Zanin marcou para o dia 25 de março o julgamento da denúncia sobre Bolsonaro e mais sete acusados de tentativa de golpe de Estado, por vários episódios investigados pelas autoridades envolvendo a derrota do ex-presidente nas urnas em 2022, considerados como antidemocráticos. Bolsonaro agendou para este domingo a manifestação pela anistia dele e de outros acusados que já estão presos por tentativa de golpe.
A manifestação com os apoiadores foi marcada para 10h e conta com lideranças conservadoras, políticos de direita, além dos apoiadores. Outras personalidades, como o líder do PL na Câmara dos Deputados, Sóstenes Cavalcante (RJ), os filhos de Bolsonaro, deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) e senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), e o presidente do nacional do PL, Valdemar Costa Neto, também devem estar presentes.
PGR

A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou na sexta-feira, 14, ao Supremo Tribunal Federal (STF) parecer contra o recurso da defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro que pedia para derrubar a decisão que negou o afastamento dos ministros Flávio Dino e Cristiano Zanin do julgamento da denúncia sobre a trama golpista.
Na última segunda-feira, 10,, os advogados recorreram da decisão do presidente do STF, ministro Luís Roberto Barroso, que negou o impedimento dos dois ministros.
No recurso, os advogados de Bolsonaro pedem que o caso seja julgado pelo plenário da Corte, colegiado formados pelos 11 ministros, entre os quais, André Mendonça e Nunes Marques, nomeados para a Corte durante o governo Bolsonaro.
No mês passado, Barroso entendeu que as situações citadas pela defesa de Bolsonaro não são impedimentos legais contra a atuação dos ministros.
No parecer, o procurador-Geral da República, Paulo Gonet, disse que os impedimentos de Dino e Zanin não se encaixam na legislação.