Início » Sociedade » Bolsonaro vai mediar ‘perdão’ a motorista brasileiro preso há 500 dias na Rússia
Bolsonaro vai mediar ‘perdão’ a motorista brasileiro preso há 500 dias na Rússia
O brasileiro foi preso em março de 2019 por desembarcar na Rússia portando Mytedom 10mg (cloridrato de metadona). O medicamento é de uso permitido no Brasil e serve para conter dores fortes (Reprodução)
Compartilhe:
06 de outubro de 2020
Bruno Pacheco – Da Revista Cenarium
MANAUS – O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta terça-feira, 6, que vai buscar “perdão” diplomático ao brasileiro Robson Oliveira, preso na Rússia há mais de 500 dias, sob a acusação de tráfico de substância proibida no País. O ex-motorista prestava serviços ao jogador de futebol Fernando.
“Nossa embaixada nos informou que Robson poderá ser condenado a 20 anos. A juíza do caso acaba de se aposentar e, dessa forma, o processo voltou à estaca zero. A Justiça russa é bastante rígida e independente, mas um perdão do governo local será buscado por nós”, disse o presidente, em uma mensagem publicada no Facebook.
PUBLICIDADE
Segundo Bolsonaro, as diligências serão realizadas pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil, por meio de orientações de Ernesto Araújo, titular da pasta. O intuito, de acordo com o presidente da República brasileira, é abrir um possível diálogo com o presidente Vladimir Putin. “Entramos no caso e o Brasil buscará, diplomaticamente, o retorno do Robson ao Brasil”, afirmou.
Jair pontuou que o caso do motorista, levado até ele por meio do jogador do Palmeiras, Felipe Melo, é complexo, mas não é impossível de ser solucionado.
Entenda o caso
Robson foi preso em março de 2019 por desembarcar na Rússia portando Mytedom 10mg (cloridrato de metadona). A substância é considerada como droga no País, mas é um remédio de uso permitido no Brasil.
À época, o motorista foi contratado para trabalhar para a família de Fernando, que jogava como volante pelo Spartak Moscou. O medicamento seria entregue para o sogro do jogador.
O advogado de Robson Oliveira, Olímpio Soares, aponta que houve “má-fé” tanto do jogador quanto da família, desde o início do caso. “A princípio eu acreditei que ninguém sabia que o remédio era proibido”, afirma. No entanto, ele revelou a existência de declaração de testemunhas que afirmam que o staff do jogador e o departamento médico do Spartak, clube defendido pelo jogador, alertaram para a existência da proibição do medicamento em solo russo.
Fernando se defende
No instagram, o jogador Fernando se defende das acusações de negligência feitas contra ele. “Boa noite a todos. Segue a sequência de fotos com meus esclarecimentos sobre a questão envolvendo o Robson e documentos que provam que ele tem recebido minha ajuda. Publicarei mais recibos no próximo post”, declarou.
Os comentários são de responsabilidade exclusiva de seus autores e não representam a opinião deste site. Se achar algo que viole os termos de uso, denuncie. Leia as perguntas mais frequentes para saber o que é impróprio ou ilegal.
Este site usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações dos cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.
Cookies Estritamente Necessários
O cookie estritamente necessário deve estar ativado o tempo todo para que possamos salvar suas preferências de configuração de cookies.
Se você desativar este cookie, não poderemos salvar suas preferências. Isso significa que toda vez que você visitar este site, precisará habilitar ou desabilitar os cookies novamente.