BR-319: entenda repasses da Moore Foundation a ONGs e instituições


Por: Marcela Leiros

13 de março de 2025
Entidades identificadas como recebedoras diretas de repasses de fundos da corporação internacional (Composição: Lucas Oliveira/CENARIUM)
Entidades identificadas como recebedoras diretas de repasses de fundos da corporação internacional (Composição: Lucas Oliveira/CENARIUM)

MANAUS (AM) – Mais de R$ 120 milhões. Esse foi o valor repassado, em 15 anos, pela Gordon and Betty Moore Foundation (GBMF), instituição internacional ligada a empreendimentos que impactam a floresta, como a extração de combustíveis fósseis no Amazonas pela Eneva S/A, a Organizações Não Governamentais (ONGs) e instituições que desenvolvem projetos sobre a BR-319.

A reportagem “Amazônia à venda? BR-319: narrativas, negócios e poder” mostra como Organizações Não Governamentais (ONGs) e instituições, financiadas pela GBMF, buscam controlar as narrativas sobre a BR-319 por meio de projetos de governança com o objetivo de obterem mais poder nas decisões sobre a estrada do que o próprio Estado.

As entidades identificadas como recebedoras diretas de repasses de fundos da corporação internacional e que desenvolveram projetos voltados à governança na BR-319 são o Instituto Internacional de Educação do Brasil (IEB)Fundação Getulio Vargas (FGV) e o Instituto de Conservação e Desenvolvimento Sustentável da Amazônia (Idesam)

Nos demonstrativos financeiros consta ainda uma doação da GBMF ao Programa Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), feita via World Wide Fund for Nature (WWF).

(Arte: Hugo Moura/CENARIUM)
Leia mais: Amazônia à venda? BR-319: narrativas, negócios e poder

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