Brasil deve ter 14 milhões de doses da vacina Pfizer até junho deste ano, afirma governo


08 de março de 2021
Brasil deve ter 14 milhões de doses da vacina Pfizer até junho deste ano, afirma governo
A negociação avançou para a chegada de mais cinco milhões de doses, que seriam distribuídas nos dois meses (Guilherme Mazui/G1)

Com informações do G1

MANAUS – O assessor especial do Ministério da Saúde, Airton Soligo, disse que até junho o Brasil deverá ter 14 milhões de doses de vacina da Pfizer. Ele falou com a imprensa no Palácio do Planalto, após uma videoconferência do presidente Jair Bolsonaro com representantes da farmacêutica.

De acordo com Soligo, o acordo que o Brasil costura com a Pfizer previa inicialmente dois milhões de doses em maio e sete milhões em junho. Agora, a negociação avançou para a chegada de mais cinco milhões de doses, que seriam distribuídas nos dois meses.

“O que o presidente da Pfizer garantiu ao presidente Bolsonaro hoje? A antecipação de 5 milhões do segundo semestre para maio e junho. Ou seja, dos 9 milhões que nós tínhamos previstos, se incorporarão mais 5 milhões de doses, passando para 14 milhões”, disse o assessor especial da Saúde.

Ele disse ainda que a antecipação de 5 milhões pode sair do montante de 10 milhões previsto para agosto. O Brasil negocia com a Pfizer um total de 99 milhões de doses até o fim do ano. De acordo com Saligo, a intenção é tentar antecipar as entregas.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, também participou da entrevista no Planalto. Ele disse que Bolsonaro tratou de aceleração da negociações para dar “escala” à compra das vacinas.

A Pfizer é a única vacina que, até o momento, possui o registro definitivo da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). No entanto, o governo ainda não comprou doses da empresa.

“O presidente Bolsonaro teve uma conversa agora com o presidente mundial da Pfizer. Nós estávamos já negociando há bastante tempo com a Pfizer e havia um problema de escala, nós precisamos de uma escala maior e esse foi o pleito do presidente”, afirmou Guedes no Palácio do Planalto, após a reunião.

“E o presidente Bolsonaro também fez um apelo, do ponto de vista do Brasil, exatamente para nós acelerarmos as nossas negociações basicamente visando escala”, completou o ministro.

Guedes disse que o Brasil obteve “praticamente uma declaração de que o acordo está fechado” com a empresa.

O governo vinha resistindo à compra de vacinas da Pfizer sob o argumento de que o laboratório impunha condições “draconianas”. A principal queixa do Ministério da Saúde era a de que a Pfizer não se responsabiliza por eventuais efeitos colaterais da vacina.

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