Brasil é o segundo País mais perigoso para mulheres que viajam sozinhas
07 de janeiro de 2024
Na frente do Brasil está apenas a África do Sul. (Reprodução/Internet)
Marcela Leiros – Da Revista Cenarium Amazônia*
MANAUS (AM) – O Brasil é o segundo País mais perigoso para mulheres que viajam sozinhas, segundo apontou o índice Women’s Danger Index. O País só perde para a África do Sul, que ficou em primeiro lugar. No extremo oposto, o lugar mais seguro para as mulheres é a Espanha.
Em um ano, cerca de 32 milhões de mulheres americanas viajam sozinhas, segundo o Travel Industry Association — que representa os interesses dos prestadores e fornecedores de viagens. O índice de perigo para mulheres classificou 50 países com mais turistas internacionais, que incluem segurança nas ruas para mulheres, homicídio intencional de mulheres, violência sexual, discriminação e desigualdade de gênero.
Na lista de países mais inseguros, além da África do Sul e do Brasil, ainda estão: Rússia; México; Irã; República Dominicana; Egito; Marrocos; Índia; e Tailândia. Em relação aos mais seguros, complementam o ranking: Singapura; Irlanda; Áustria; Suíça; Noruega; Portugal; Croácia; Canadá; e Polônia. (Veja o ranking abaixo)
Arte: Mateus Moura/Revista Cenarium Amazônia
O estudo, divulgado em 2023, apontou que, no Brasil, apenas 28% das mulheres relataram sentir-se seguras ao caminhar sozinhas à noite e o País tem a terceira maior taxa de homicídios dolosos contra mulheres. Outro dado apontado em relação ao País é que o Brasil ficou em sexto lugar no percentual de mulheres que sofreram violência física ou sexual por parte de seus parceiros íntimos, com 36,9%.
Quanto à segurança, a Espanha foi considerada o país mais seguro para mulheres que viajam sozinhas. O país europeu se destaca, ainda, por ser o segundo destino mais visitado de todo o mundo, atrás apenas da França, segundo o ranking da empresa de intercâmbios World Study de 2020. Nos itens analisados pela pesquisa, a Espanha teve desempenho ótimo com a segurança nas ruas, baixa discriminação legal e baixa violência contra as mulheres.
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