‘Brasil precisa de cotas para mulheres em cargos de comando’, diz CEO de multinacional

"Não é só quantidade de mulheres, também tem um problema salarial grande, a diferença é de 27%", afirma Maria Fernanda (Reprodução/ Ciele Silverio)

Com informações do site UOL

SÃO PAULO – Nascida em Portugal, filha de pais analfabetos e criada no Brasil desde os 7 anos, Maria Fernanda Teixeira começou a trabalhar aos 15 e casou-se aos 17, quando foi demitida – o banco em que ela trabalhava não incentivava mulheres a se casar ou ter filhos.

Mas ela guarda com carinho a experiência, por dois motivos. O primeiro é que esse emprego a colocou em contato com a tecnologia. O outro é que as “dificuldades, preconceito e machismo logo cedo fizeram surgir meu propósito de vida: lutar por equidade de gênero e fazer com que o trajeto das mulheres ao topo de grandes organizações seja justo e sem as grandes dificuldades pelas quais eu passei”.

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Maria Fernanda conta essa história no e-book “Como?”, lançado pelo Grupo Mulheres do Brasil, organização criada em 2013 por 40 executivas para engajar a sociedade brasileira na conquista de melhorias para a situação das mulheres. Tem como presidente a empresária Luiza Helena Trajano e conta com mais de 75 mil participantes.

Maria Fernanda, que hoje é conselheira de várias empresas e foi CEO de multinacionais, ocupa voluntariamente, como todas, o cargo de líder do Comitê 80 em 8, de quem partiu a iniciativa do e-book. Para Universa, Maria Fernanda defende uma lei de cotas para que mulheres ocupem mais espaços nos postos de liderança e explica porque isso pode ser positivo para a economia brasileira, para os consumidores e para as próprias empresas. Veja a matéria completa no site da UOL.

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