Cade adia análise sobre venda de refinaria no Amazonas pela segunda vez

Refinaria Isaac Sabbá (Reman), em Manaus (AM) (Juarez Cavalcanti/Agência Petrobras)
Marcela Leiros – Da Revista Cenarium

BRASÍLIA – O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) adiou nesta quarta-feira, 17, pela segunda vez, a análise da venda da Refinaria Isaac Sabbá (Reman), a única localizada na Região Norte, para o Grupo Atem. O julgamento da pauta foi adiado pela primeira vez no dia 3 de agosto.

A conselheira e relatora da pauta, Lenisa Prado, apresentou voto favorável à comercialização, mas a análise foi adiada após pedido de vista do conselheiro Gustavo Augusto Freitas.

Leia também: Especialistas do setor petroleiro são unânimes sobre prejuízos da venda de refinaria no AM: ‘Monopólio regional’

O Cade já havia aprovado, em maio, sem restrições, a aquisição da Reman, que pertence à Petrobras, pela Ream Participações, do Grupo Atem. Porém, depois da aprovação, Lenisa Prado pediu que o colegiado reanalisasse o processo da venda.

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A refinaria tem capacidade de atender o mercado consumidor dos Estados do Pará, Amapá, Rondônia, Acre, Amazonas e Roraima. A petroleira afirma que a venda da refinaria vai resultar no aumento da concorrência e redução do preço dos combustíveis, porém, especialistas pontuam que há risco no monopólio regional, desabastecimento e aumento do preço para o consumidor final.

O monopólio regional se dá a partir do momento em que o Grupo Atem, que detém a liderança da distribuição de combustíveis na região, também será responsável pelo refino dos insumos.

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